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Título: Aline Soares Figueiredo Santos
Título(s) alternativo(s): Aspectos epidemiológicos relacionados aos acidentes de trânsito urbano
Autor(es): Santos, Amanda Gesiele Pereira
Orientador(ra): Costa, Simone de Melo
Vieira, Maria Aparecida
Membro(s) Banca: Borges, Carolina Marques
Martelli Júnior, Hercilio
Lacerda, Allysson Steve Mota
Santos, Aline Soares Figueiredo
Palavras-chave: Acidentes de trânsito;Lesões;Epidemiologia;Saúde pública
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 10-Out-2020
Resumo: Os sistemas de trânsito são complexos, dinâmicos e abrangentes. Este estudo teve como objetivo analisar aspectos epidemiológicos relacionados aos acidentes de trânsito urbano. Realizou-se um estudo epidemiológico, do tipo transversal. Trata-se da análise de dados relacionados aos acidentados em ocorrências de trânsito atendidas por Unidade de Resgate do Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, na área urbana de cidade de porte médio. Foram analisados dados de vítimas de atropelamentos, acidentes com automóveis, motocicletas e bicicletas dos boletins de ocorrência, do ano de 2018. O formulário de coleta de dados foi elaborado pela pesquisadora, a partir das informações contidas no boletim de ocorrência. A análise estatística deu-se no Software IBM SPSS 22.0. Realizou-se análise descritiva para identificar valores percentuais e absolutos e análises bivariadas para comparar proporções pelo teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância p < 0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 02851818.4.0000.5146). Analisaram-se informações de 826 indivíduos, envolvidos em acidentes de trânsito urbano, apresentadas em dois artigos. O primeiro enfatizou o perfil dos acidentados e as diferentes lesões provenientes dos acidentes de trânsito. Constatou-se que a maioria é homens (61,6%), com idade entre 18 a 59 anos (87,6%) e com escolaridade no nível de ensino fundamental e médio (82,3%). A motocicleta foi o veículo mais envolvido (81,0%). Entre os acidentados, a maioria estava na posição de condutor (79,2%). A presença de pelo menos uma lesão visível clinicamente foi para 89,6% dos acidentados. As lesões registradas foram: fratura óssea (13,4%), trauma cranioencefálico (7,6%), trauma abdominal (0,2%), trauma torácico (2,2%), trauma pélvico e genital (0,8%), avulsão de unha da mão/dente (0,3%), escoriação (60,3%), corto contuso (18,7%), contusão (47,8%) e queimadura (0,1%). No segundo artigo, a ênfase foi dada à análise das ‘fraturas ósseas’ sofridas pelos acidentados. A fratura óssea no membro superior/inferior fechada ocorreu em 10,0% deles e a aberta atingiu 3,1% de todos os acidentados. Entre os acidentados, constataram-se fraturas na clavícula (0,2%), na costela (0,1%) e na pelve (0,1%). A maior frequência de fraturados foi entre os motociclistas/ciclistas (95,5%). A ocorrência de fratura foi associada ao sexo masculino (p = 0,026). A maioria dos acidentados era do sexo masculino, da faixa etária correspondente a adultos, e estava na posição de condutores. Os veículos mais envolvidos nos acidentes foram as motocicletas. Lesões graves como trauma cranioencefálico e fraturas ósseas foram constatadas. Nessa perspectiva, sugere-se fortalecer as ações educativas de segurança no trânsito urbano, de modo a reduzir os acidentes que lesionam e incapacitam as pessoas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1988
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