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Título: Práticas de profissionais da atenção primária à saúde no cuidado às demências
Autor(es): Malta, Ellen Mara Braga Reis
Orientador(ra): Pinho, Lucinéia de
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Membro(s) Banca: Costa, Simone de Melo
Araújo, Diego Dias de
Caldeira, Antônio Prates
Paraíso, Alanna Fernandes
Palavras-chave: Idosos;Demência;Cuidados primários de saúde – Montes Claros
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 22-Abr-2019
Resumo: Introdução: O Brasil vem passando por uma transformação em seu perfil demográfico, caracterizado pelo envelhecimento de sua população. Esse cenário se traduz, também, em uma mudança no perfil epidemiológico, com aumento da incidência e prevalência dos quadros demenciais, consequentemente, tem ocorrido o aumento na demanda por atendimento a esses quadros na Atenção Primária à Saúde e, por conseguinte, a necessidade de um cuidado qualificado por seus profissionais. A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do sistema de saúde e deve estar preparada para atender as demandas da sociedade, tais como o envelhecimento populacional e as demências. Objetivo: Analisar as práticas de médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no cuidado aos idosos com demência. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado na Atenção Primária de municípios polo de Residência de Medicina de Família e Comunidade e Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. No período de março a outubro do ano de 2018, foi realizada a aplicação dos questionários aos profissionais médicos e enfermeiros; estimou-se uma população aproximada de 685 profissionais. O questionário aplicado continha questões sobre aspectos sociodemográficos, econômicos, de formação, ocupacionais e das práticas dos profissionais no cuidado às demências, sendo usado para essas o instrumento “Atenção Sanitária às Demências: a visão da Atenção Básica” nas versões para médicos e enfermeiros. Utilizou-se o software IBM- SPSS, versão 20.0, para análise dos dados. Para análise estatística descritiva das variáveis, utilizaram-se médias, frequências absolutas e relativas; e para a análise comparativa, foi utilizado o teste Qui-quadrado, com nível de significância de 0,05. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes sob o parecer n°2.483.632. Resultados: Participaram deste estudo 316 profissionais, sendo 138 médicos e 178 enfermeiros. Observou-se que 73% do total de profissionais não possuíam agenda específica para atendimento a idosos. Os enfermeiros apresentaram maior frequência (30,5%) em não realizar consulta mensal ao paciente com demência. Para avaliar função cognitiva, observou-se que o Mini Exame do Estado Mental foi citado por 52,5% dos profissionais. Foi observada associação estatisticamente significativa entre tempo de experiência profissional na ESF e participação em atividade de capacitação em demência (médico p=0,026; enfermeiros p=0,049), e dificuldades para cuidar de pacientes com demência grave (p=0,006) entre os médicos. Detectou-se que a participação em atividade de capacitação em demência (médico p=0,028; enfermeiro p=0,003) e frequência de acompanhamento ao cuidador (médico p=0,034; enfermeiro p= 0,051) foi associada estatisticamente à formação dos profissionais médicos e enfermeiros. Conclusão: Constatou-se uma prática incipiente de médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no cuidado aos idosos com demência, o que revela a importância da criação de estratégias de educação voltadas a qualificar o cuidado.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2009
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