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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2018| Título: | Da atenção Primária ao serviço de referência neurológica : análise de encaminhamentos e integração entre os níveis assistenciais |
| Autor(es): | Mendonça, Ronaldo Urias |
| Orientador(ra): | Popoff, Daniela Araújo Veloso Caldeira, Antônio Prates |
| Membro(s) Banca: | Rodrigues, Humberto Gabriel Sampaio, Cristina Andrade Caldeira, Roseane Durães |
| Palavras-chave: | Atenção Primária à Saúde - APS;Neurologia;Saúde pública |
| Área: | Ciencias da Saude |
| Subárea: | Saude Coletiva |
| Data do documento: | 2015 |
| Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo analisar os encaminhamentos da Atenção Primária à Saúde (APS) a um serviço público de neurologia da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Tratou-se de estudo epidemiológico, transversal, quantitativo, descritivo, com pacientes referenciados da APS, agendados via central reguladora de consultas da prefeitura. Foi analisado o perfil sócio demográfico dos participantes, motivo e necessidade dos encaminhamentos, tempo de espera para avaliação especializada, concordância entre diagnóstico da APS e especialista, necessidade de exames complementares, destino dos pacientes e integração entre os níveis assistenciais. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS® versão 19.0 para Windows, utilizadas medidas de tendência central, desvio padrão, frequência simples e relativa, teste qui-quadrado (p < 0,05). Quatrocentos indivíduos compuseram a amostra, 94% da zona urbana, idade entre 18 e 88 anos, maioria do gênero feminino, casada, parda, com renda menor que 05 salários e mais de 05 anos de estudo. Os encaminhamentos feitos por médicos (74,8%), enfermeiros (22,5%) e outros profissionais (2,7%). A primeira consulta representou o atendimento mais frequente (68%). O tempo de espera variou de 0 a 2.357 dias, sendo a mediana de 60,5, 144, e 112 dias para primeiro atendimento, nova consulta e retorno com exames, respectivamente. Apenas 3,7% dos pacientes possuíam fichas de referência e contra referência. A maioria dos encaminhamentos considerados pertinentes, porém, aproximadamente 50% dos casos passíveis de resolução no primeiro atendimento neurológico, na própria APS ou deveriam ser referenciados para outros especialistas. A hipótese diagnóstica estava presente em 24,8% dos encaminhamentos, sendo concordante em 90,9% com o diagnóstico neurológico. As patologias mais prevalentes foram cefaleia (22%) e epilepsia (15,5%). Houve necessidade de exames complementares para 49,5% dos pacientes. Análise comparativa entre grupos de pacientes, com ou sem necessidades de encaminhamentos, considerou os aspectos sócios demográficos, queixas e diagnósticos e não evidenciou diferenças estatísticas significativas. Conclui-se que houve predomínio de pacientes da zona urbana, gênero feminino, pardos, pouca escolaridade e baixa renda familiar. Tempo de espera longo, falta de critérios para encaminhamento, sem integração entre níveis assistenciais. Cefaleia e epilepsia foram as patologias mais prevalentes. Poucos encaminhamentos possuíam hipótese diagnóstica, e nestes houve boa concordância entre especialista e APS. Aproximadamente metade dos casos não necessitavam exames complementares e nem acompanhamento neurológico. |
| URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2018 |
| Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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