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Título: Mulheres no climatério: estado nutricional, qualidade de vida e desempenho sexual
Autor(es): Gonçalves, Jaqueline Teixeira Teles
Orientador(ra): Costa, Lúcia Helena Rodrigues
Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Borges, Michelle Aparecida Ribeiro
Sampaio, Cristina Andrade
Prince, Karina Andrade de
Leite, Maisa Tavares de Souza
Palavras-chave: Climatério – Saúde da mulher;Estado nutricional;Sintomas;Comportamento sexual
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2014
Resumo: Ao longo do século XX, houve um crescimento da expectativa de vida no mundo. Esse crescimento tem repercutido em um número crescente de mulheres no climatério, levando-as a experimentar mudanças antes não vivenciadas. Essas mudanças são ocasionadas por diversos fatores biológicos, sociodemográficos, culturais e psicológicos que podem influenciar na qualidade de vida dessas mulheres. A expectativa é que para os próximos anos um maior número de mulheres procure os serviços de saúde com queixas decorrentes do climatério. O presente estudo teve como objetivo analisar o estado nutricional, qualidade de vida e desempenho sexual de mulheres no climatério na faixa de 40 a 60 anos no município de Montes Claros - MG. Desenvolveu-se um estudo transversal de abordagem quantitativa com uma amostra não probabilística em que fez parte da amostra 253 mulheres climatéricas. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) para possibilitar a caracterização do sobrepeso e da obesidade. Para avaliação da qualidade de vida foi aplicado o MRS-menopause rating scale. O desempenho sexual foi avaliado pelo Questionário Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). A distribuição de sobrepeso foi de 30,8% e obesidade de 35,2%. A média do IMC foi de 28,1 kg/m² (DP = 5,6). Pela avaliação do MRS, não possuir casa própria, apresentar gravidade de sintomas, fazer uso de medicamento de forma contínua e ter feito algum tipo de dieta foram associados ao sobrepeso e obesidade. Quanto aos sintomas do climatério, 45,2% da amostra relataram sintomas severos e 9,1% disseram ser assintomáticas. O padrão de desempenho sexual mais escolhido foi o de regular a bom 31,8% (62 mulheres), enquanto que os padrões de ruim a desfavorável e nulo a ruim obtiveram 9,7% e 4,1% respectivamente. Conclui-se que boa parte das mulheres não apresentou alterações significativas no desempenho sexual demonstrando que o envelhecimento não determina o fim da vida sexual. A elevada proporção de excesso de peso e sintomas severos evidencia a necessidade de intervenções locais efetivas para melhoria da qualidade de vida e controle do peso corporal.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2024
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