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Título: Internações por condições sensíveis à atenção primária em Minas Gerais, entre 1999 e 2007
Autor(es): Oliveira, Éder Samuel Bonfim Esteves
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Oliveira, Veneza Berenice de
Membro(s) Banca: Leite, Maísa Tavares de Souza
Silva, Carla Silvana de Oliveira
Rodrigues Neto, João Felício
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde – Minas Gerais;Hospitalização;Qualidade da assistência à saúde;Avaliação;Saúde da família
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2015
Resumo: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) apresentou uma rápida expansão desde a sua criação e tem se firmado como a principal forma de operacionalização da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Esse fato destaca a necessidade de monitoramento e avaliações regulares para que exista um serviço efetivo e de qualidade. As Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) surgiram como um indicador no país, a partir de 2008, a fim de avaliar a efetividade do nível primário de atenção à saúde. Essa pesquisa objetivou analisar as taxas de ICSAP em Minas Gerais, no período de 1999 e 2007. Trata-se de um estudo ecológico, analítico das ICSAP para Minas Gerais e suas macrorregiões de saúde, que incluiu a análise de correlação entre as taxas de ICSAP e a taxas de cobertura da Estratégia Saúde da Família. Foram utilizados dados secundários provenientes do Sistema de Informação do Ministério da Saúde e estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Avaliou-se a população de 20 a 79 anos e foram excluídas as internações por partos. As taxas de ICSAP seguiram uma tendência de queda entre 1999 e 2007. Ao longo do período estudado a taxa passou de 244,19 para 143,50/10.000 habitantes, representando uma redução de 41,2% ou um decréscimo médio anual de 5,15% ao ano. Entre as ICSAP, a asma, a insuficiência cardíaca, as doenças cerebrovasculares, as gastroenterites infecciosas e suas complicações, as infecções dos rins e trato urinário e as pneumonias bacterianas foram as mais prevalentes. Essas condições representaram mais de 50% de todas as ICSAP em 1999 e nos anos seguintes até 2007. Houve redução em todas as macrorregiões de saúde, mas de forma heterogênea. As maiores reduções percentuais ocorreram para a região Noroeste (-67,8%), Oeste (-64,9%) e Triângulo do Sul (- 61,8%). As menores reduções foram registradas nas macrorregiões Nordeste (-34,0%), Sudeste (-41,5%) e Jequitinhonha (-45,1%). Registrou-se ainda correlação negativa e estatisticamente significante entre a cobertura populacional pela Estratégia de Saúde da Família e o total de ICSAP para o período estudado. Conclui-se que houve redução das taxas de ICSAP ao longo dos anos, associada ao aumento da cobertura populacional pela ESF.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2027
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