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Título: Fitoterapia e profissionais da saúde na Estratégia Saúde da Família
Autor(es): Damasceno, Eurislene Moreira Antunes
Orientador(ra): Aquino, Sibele Nascimento
Rossi-Barbosa, Luiza Augusta
Membro(s) Banca: D'Angelis, Carlos Eduardo Mendes
Rocha, Josiane Santos Brant
França, Dorothea Schimidt
Pinho, Lucinéia
Palavras-chave: Plantas medicinais;Fitoterapia;Saúde pública;Profissionais de saúde;Estratégia Saúde da Família – ESF – Montes Claros (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: Introdução: a fitoterapia é a área da Medicina que utiliza plantas medicinais para a prevenção e/ou tratamento de doenças. Nas últimas décadas tem ocorrido a implantação de políticas públicas direcionadas à inserção de fitoterapia na atenção primária. A correta indicação e utilização de plantas medicinais e/ou fitoterápicos estão vinculadas ao conhecimento prévio dos profissionais de saúde sobre essa terapêutica. Objetivo: analisar a percepção e o interesse dos profissionais do Programa Saúde da Família com relação ao uso de plantas medicinais e/ou fitoterápicos. Métodos: foi realizado um estudo transversal e analítico, tendo como população alvo 411 profissionais das equipes das Estratégias de Saúde da Família localizadas nas zonas urbanas do município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Para coleta de dados, foram utilizados dois questionários estruturados e autoaplicados, direcionados aos profissionais de nível superior (médicos, cirurgiões-dentistas e enfermeiros) e de nível médio (técnicos em enfermagem e agentes comunitários). Os questionários contemplavam dados gerais, conhecimento e interesse em fitoterapia, bem como indicação terapêutica e utilização. Foi realizada análise descritiva e análise bivariada por meio do teste do Qui-Quadrado (χ²). Resultados: responderam ao questionário 183 profissionais de nível superior e 228 de nível médio. A maioria dos profissionais de nível superior (81,8%) não teve disciplina relacionada à fitoterapia, 69,2% desconhecem a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 96,7% consideraram importante a incorporação das plantas medicinais e/ou fitoterápicos como terapia para a população assistida. Uma grande parcela (87,3%) possui interesse em trabalhar com a fitoterapia e 75,1% acreditam na sua confiabilidade. Entre os profissionais de nível superior, 65,6% não indicam plantas medicinais e/ou fitoterápicos na prática clínica e entre os de ensino médio, a utilização é predominante (80,3%), sendo este um dado significante (p=0,001). De forma geral, a indicação das plantas medicinais e/ou fitoterápicos foi correta, embora tenha sido constatado uso inadequado em ambos os grupos. Conclusões: Verificou-se que há pouco conhecimento em fitoterapia entre os profissionais de saúde da atenção primária, porém consideram importante a utilização de plantas medicinais e/ou fitoterápicos. Percebe-se ser necessária a inserção da disciplina de Fitoterapia nas grades curriculares dos cursos das áreas da saúde, atuar na educação permanente a fim de que seja utilizada de forma segura e eficaz.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2039
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