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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2043| Título: | O cuidado em saúde mental no encontro entre agente comunitário de saúde e usuário |
| Autor(es): | Samudio, Jania Lurdes Pires |
| Orientador(ra): | Sampaio, Cristina Andrade |
| Membro(s) Banca: | Romagnoli, Roberta Carvalho Silvera, Aparecida Rosângela Vieira, Marai Aparecida Barbosa, Ildenilson Meireles |
| Palavras-chave: | Atenção Primária à Saúde;Agente comunitário de saúde;Cartografia – Pesquisa de campo;Revisão integrativa;Saúde mental |
| Área: | Ciencias da Saude |
| Subárea: | Saude Coletiva |
| Data do documento: | 2016 |
| Resumo: | A Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil se constitui pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), compostas por profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliares odontológicos e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Por ser porta de entrada do modelo assistencial de saúde, a ESF acaba sendo o primeiro contato dos usuários, inclusive, dos portadores de transtorno mental, e o ACS, por estar próximo da comunidade e das famílias, também torna-se o primeiro profissional a identificar e acolher casos de saúde mental. Sobre essa temática, foram realizados dois estudos. O primeiro consistiu em um estudo exploratório de revisão integrativa de literatura que objetivou descrever o conhecimento produzido na literatura acerca das atividades realizadas e da inserção no trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil e em outros países que contam com esse profissional em seu sistema de saúde. Estruturaram a revisão: estudos na íntegra, acessíveis e publicados no período de 2010 a 2014, nos idiomas inglês, espanhol e português, presentes nas bases de dados SciELO, LILACS, MEDLINE, PubMed e Portal CAPES e que procurassem responder ao objetivo proposto. Após leitura detalhada dos títulos e resumos, selecionaram-se 240 artigos, sendo que, ao final do procedimento, a amostra se compôs de 19 artigos. Os resultados mostram que o ACS possui funções associadas ao desempenho de diversas ações na comunidade; o ACS possui fragilidades no seu fazer e a sua inserção no mercado de trabalho relaciona-se ao país e sistema de saúde do qual faz parte. O segundo estudo consistiu em pesquisa de campo, com percurso metodológico da Cartografia, que se sustenta na Esquizoanálise, teoria filosófica de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que se interessa em mapear as linhas de força que conectam o objeto de estudo, neste caso, objetivou mapear o cuidado em saúde mental ofertado pelos ACS. A pesquisa foi realizada por meio de três grupos focais formados por 11 ACS de equipes diferentes de ESF, localizadas no município de Montes Claros, MG, sorteados aleatoriamente. Os resultados apontam a possibilidade de deslocamento na forma de cuidar do ACS: as linhas duras, “quem cuida são os profissionais psi” e “cuidar sem se envolver”, são atravessadas por linhas maleáveis e de fuga, quando ele se localiza como também capaz de cuidar dos casos de saúde por meio da escuta e que precisa pensar sobre o cuidado que tem sido ofertado por ele. No entanto, ainda assim, logo são reterritorializados por nova linha dura: “escutar não basta”. Esta pesquisa, portanto, apontou a potencialidade do ACS no cuidado em saúde mental na APS, sendo ele um trabalhador propício à invenção de sua subjetividade e, consequentemente, da Reforma Psiquiátrica. No entanto, para tal, ele precisa de agenciamentos que contribuam para novas formas de cuidado, os quais seriam interessantes de acontecer no seu próprio território de trabalho, para dar-lhe visibilidade e reconhecimento. |
| URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2043 |
| Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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| Samudio, Jania Lurdes Pires_O cuidado em saúde mental no encontro entre agente comunitário_2016.pdf | 1,31 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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