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Título: Incontinência urinária e fatores associados em mulheres climatéricas
Autor(es): Dullius, Fernanda Paluszkiewicz
Orientador(ra): Rocha, Josiane Santos Brant
Popoff, Daniela Araújo Veloso
Membro(s) Banca: D'Angelis, Carlos Eduardo Mendes
Barbosa, Luiza Augustta Rosa Rossi
Rodrigues, Rosângela Lopes Miranda
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Palavras-chave: Urina- Incontinência - Programa de Saúde da Família Mulheres - Pesquisa;Climatério - Pesquisa - Montes Claros (MG);Programa de Saúde da Família (Brasil)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: Investigar a prevalência e fatores associados à incontinência urinária (IU) em mulheres climatéricas assistidas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Realizou-se um estudo transversal analítico, incluindo 874 mulheres de 40 a 65 anos, selecionadas por processo de amostragem probabilística, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015, pertencentes ao município de Montes Claros/MG, Brasil. Utilizou-se um questionário estruturado e pré-testado, que incluiu características sociodemográficas, hábitos de vida, medidas antropométricas e fatores clínicos e obstétricos e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF™) para coleta dos dados. Mensurações antropométricas como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência Abdominal (CA) foram obtidas usando equipamentos e técnicas padrões. Utilizou-se a análise descritiva e associações brutas através do teste qui-quadrado, adotando (p ≤ 0,25). No modelo final foi feito a análise de regressão logística binária, com nível de significância de (p ≤ 0,05). A prevalência de IU referida foi (22,5%). Após análise ajustada, as chances de ter IU referiram-se às variáveis: mulheres sem companheiro (OR 1,38 IC 95% 0,97-1,99), comparado com mulheres com companheiro, sedentária/irregularmente ativa (OR 2,14 IC 95% 1,17-3,93) comparado a ativa/ muito ativa, tabagistas (OR 1,79 IC 95% 1,05 – 3,03), sobrepeso (OR 1,30 IC 95%0,80-2,10), obesas (OR 1,92 IC 95%1,21-3,09), e com sintomas intensos do climatério (OR 2,52 IC 1,48-4,29) quando comparadas aos sintomas moderados e leves, ter realizado episiotomia (OR 1,47 IC 95% 1,03-2,12) e ter cisto no ovário (OR 1,71 IC 95% 1,11-2,64) quando comparadas as que não tiveram. É possível concluir que presença de fatores modificáveis como ser sedentária, fumante, obesa, apresentar sintomas intensos do climatério, ter realizado episiotomia e a presença de cisto no ovário estiveram associadas com a IU. Pesquisas que abordem a temática em grupos populacionais com maior vulnerabilidade são fundamentais para o melhor esclarecimento da doença, considerada uma das grandes síndromes geriátricas de evolução crônica e benigna.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2045
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