Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2053
Título: Fatores associados à não adesão ao tratamento farmacológico por pessoas vivendo com HIV/aids em um centro de referência em Belo Horizonte (MG)
Autor(es): Silva, Dirce Inês da
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Ceccato, Maria das Graças Braga
Carvalho, Sílvio Fernando Guimarães de
Rodrigues Neto, João Felício
Santos, Sérgio Henrique Souza
Palavras-chave: HIV/Aids – Belo Horizonte (MG);Medicação – não adesão;Terapia antirretroviral – alta atividade
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2012
Resumo: Com a introdução da terapia antirretroviral, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) deixou de ser doença aguda com alta letalidade e passou a ser uma doença crônica controlável. No entanto, a obtenção do sucesso terapêutico continua sendo desafio devido aos altos níveis de não adesão ao tratamento. O objetivo deste estudo foi mensurar a taxa de não adesão à terapia antirretroviral (TARV), identificando variáveis associadas em pacientes assistidos em um centro de referência em Belo Horizonte (MG). Os participantes deste estudo foram selecionados de forma aleatória entre todos os pacientes cadastrados na unidade de saúde. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de informações sobre o paciente, abordando variáveis socioeconômicas e demográficas, variáveis relacionadas ao tratamento e à equipe de saúde. A Escala Morisk (Morisky Medication Adhrence Scale (MMAS) foi utilizada para avaliar a taxa de não adesão. Variáveis associadas foram identificadas por meio de análise de regressão logística. Participaram do estudo 308 pessoas e a taxa de não adesão à TARV foi de 48,7%. As variáveis que se mostraram estatisticamente associadas à não adesão foram: falta de escolaridade (p=0,001; OR=3,11; IC95%=1,59-6,07), renda familiar inferior a dois salários mínimos (p=0,011; OR=1,88; IC95%=1,16-3,06), ilegibilidade da prescrição médica (p=0,016; OR=1,87; IC95%=1,13-3,12) e relato de efeitos colaterais intensos (p=0,042; OR=2,04; IC95%=1,03-4,04). Conclui-se que a taxa de não adesão é elevada no grupo estudado. Entre as variáveis associadas à não adesão destacaram-se as variáveis sociais. Reitera-se a complexidade da não adesão à terapia antirretroviral, que se mantém como desafio aos gestores e profissionais de saúde.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2053
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.