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Título: Perfil Epidemiológico dos usuários dos serviços de diagnóstico bucal, no Norte e região metropolitana do Estado de Minas Gerais, Brasil : estudo Interinstitucional
Autor(es): Coelho, Mânia de Quadros
Orientador(ra): Martelli Júnior, Hercílio
Membro(s) Banca: Soares, Janir Alves
Schall, Virgínia Torres
Guimarães, André Luiz
Barros, Letízia Monteiro de
Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúde;Odontologia;Diagnóstico bucal;Estomatologia
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: Jul-2008
Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) tem alcançado importantes avanços no desenvolvimento de suas diretrizes básicas: universalização, integralidade, descentralização e participação popular. Faz-se necessário conhecer as características dos usuários do serviço de saúde bucal para planejar o acesso e atendimento com qualidade e resolubilidade. O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma interinstitucional, características de acesso aos serviços de estomatologia da Universidade Estadual de Montes Claros e da Universidade Federal de Minas Gerais. Esses serviços constituem referências no atendimento de pacientes com lesões bucais, respectivamente, no norte e região metropolitana do estado de Minas Gerais. Realizou-se estudo transversal, com questionário individual, aplicados a 200 usuários de ambos os serviços, sendo 50% em cada um deles. Foram avaliados aspectos socioeconômicos e demográficos, o responsável pela identificação da lesão, acesso físico, conhecimento do serviço, resolubilidade do problema, uso de automedicação antes do atendimento, tempo entre o surgimento da lesão e procura pelo serviço. Aplicaram-se questionários, construiu-se um banco de dados, e para o tratamento estatístico utilizou-se o programa SPSS, versão 15. Os resultados mostraram que em relação ao gênero dos entrevistados dos dois serviços, 61,5% pertencia ao feminino e 38,5% ao masculino. A idade variou de 18 a 88 anos (média 47,61 anos). Quanto à escolaridade, 60,5% possuíam ensino fundamental e apenas 2% curso superior. Houve predomínio (56,5%) da renda entre 1 a 3 salários mínimos. Os dentistas realizaram 70% dos encaminhamentos. A lesão foi identificada pelos próprios entrevistados em 54,5%. O intervalo de tempo entre o surgimento da lesão e procura pelo serviço foi de seis meses para 57% dos entrevistados e mais de seis meses para 43%. A resolubilidade foi de 93% nos usuários dos dois serviços, apesar de 87% desconhecê-los. A automedicação prévia foi relatada por 39,5% dos entrevistados. Conclui-se que é indispensável maior divulgação dos serviços, possibilitando a busca precoce pelo atendimento e tratamento.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2067
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