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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/415
Título: | A Prática cidadã de reivindicação: uma proposta de escrita argumentativa no ensino fundamental II |
Autor(es): | Costa, Adriana Lélis Santos |
Orientador(ra): | Ribeiro, Maria Clara Maciel de Araújo |
Membro(s) Banca: | Ribeiro, Maria Clara Maciel de Araújo |
Palavras-chave: | Projeto de Letramento;Formação Cidadã;Escrita argumentativa;Reescrita |
Área: | Linguistica, Letras e Artes |
Subárea: | Linguistica |
Data do documento: | 2-Jul-2020 |
Resumo: | Esta dissertação se constituiu a partir da problematização dos parcos índices de letramento aferidos pelo Indicador Nacional de Alfabetismo (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2018) e da percepção empírica de que parte significativa dos alunos do Ensino Fundamental II tem dificuldades e desinteresse pela escrita, sobretudo a argumentativa. A princípio, fizemos a seguinte indagação: Quais seriam os avanços de aprendizagem proporcionados pela realização de um Projeto de Letramento em uma turma do 9º ano A com foco no desenvolvimento da escrita argumentativa que fomenta a prática cidadã da reivindicação? Diante desse questionamento, objetivou-se oportunizar a uma turma de alunos do 9º ano A do Ensino Fundamental II da Escola Estadual Professor Alcides de Carvalho (Polivalente) o desenvolvimento da habilidade de produção escrita argumentativa, por meio da prática cidadã de reivindicação. Nesse sentido, acolheu-se a hipótese de que é preciso elaborar e executar um conjunto de atividades de letramento, que envolve a utilização da escrita de ofícios, e-mail, flyer e convites para a circulação ampla dos textos dentro e fora da escola, efetivando a produção de texto como prática social significativa. É primordial ressaltar que, recorreu-se ao desenvolvimento de um Projeto de Letramento consoante Kleiman (2000). Como estratégia metodológica elegeu-se a pesquisa qualitativa e o método pesquisa-ação. O trabalho foi realizado em três etapas, a saber: 1. Diagnóstica, quando se constatou a baixa competência dos discentes quanto à escrita e à capacidade de reivindicar de autoridades a resposta a uma demanda; 2. Interventiva, na qual, partindo dos resultados da etapa anterior, foram empreendidas atividades focadas em desenvolver nos alunos a criticidade e a sua materialização na escrita; e 3. Analítica, em que se examinou se as estratégias didáticopedagógicas adotadas foram capazes de ampliar a competência escrita dos participantes deste estudo. A etapa interventiva fundamentou-se em pressupostos da Linguística Textual: Antunes (2003; 2017), Bronckart (2012), Kleiman (2000; 2009; 2010; 2016), Ruiz (2018) e se concretizou em quatro módulos de atividades sequenciadas, por meio de diversos gêneros textuais/discursivos. Levando-se em consideração os resultados alcançados, verificou-se que o planejamento, a escrita e a reescrita colaborativa/orientada, partindo de temas do contexto real, por meio da correção textual-interativa via mensagens orientadoras on-line, favoreceram o desenvolvimento da habilidade escrita argumentativa e a formação cidadã dos estudantes envolvidos na pesquisa. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/415 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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