Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/456
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMota, Maria Alice-
dc.contributor.authorXavier, Marilene Lisboa-
dc.date.accessioned2021-11-03T16:48:14Z-
dc.date.issued2020-08-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/456-
dc.description.abstractThe present master's dissertation deals with the terms “A gente” and “Nós”, in their oral and written aspects, and proposes methodological strategies to expand the student's linguistic skills in an educational sociolinguistics approach. We start from the hypothesis that the alternation in the use of the pronouns "we" and "us" in the spoken and written Portuguese of elementary school students in Januária - MG is a case of linguistic variation; and that the term “the people” in oral and written texts is still stigmatized when it comes to teaching in basic education. We then question that, if the role of the school is to provide quality basic education, what would be the results of a teaching proposal based on promoting knowledge of the formal and informal, and respect for the diversity of the language, based on the study of “We” and “A people”? Our main objective was to research the variation in the use of the pronouns "we" and "us" in different contexts evidenced in the orality and writing of elementary school students, in the city of Januária / MG, with a view to expanding the language skills of these students through the Educational Sociolinguistics approach. Based on the authors Calvet (2002), Tarallo (1997), Mollica and Braga (2017), Bortoni-Ricardo (2004), Leite (2008), Lima (2005), Cunha and Cintra (2001), Bechara (2009), Castilho (2010), Faraco (2008), Lopes (2013), Omena (1996), Zilles (2000), Brustolin (2009), among others. The research was divided into two main stages: diagnostic and interventional. The diagnostic stage consisted of applications of oral and written linguistic perception activities, as well as questionnaires about the profile of the participant and the guardian. In the perception activities, we obtained that, in writing, there is a variation between "we" and "us", which confirms the suspicion that there is alternation in texts and the recurrences are not univocal; orally, 72.8% of the occurrences evidenced the term “the people”. In the application of the questionnaire, we concluded that the students are of low income, they care about their studies. As it is an action research, we proceeded to the intervention phase, which configured the teaching proposal through a didactic notebook entitled “The Portuguese that we like”, which was developed by the researcher teacher to solve the stigmatization problem above. The didactic book contains 19 methodological strategies, corresponding to the number of activities, divided into 03 (three) modules, being that in the first module. At the end of this study, the development of interventional action was favorable in terms of expanding the language skills of students in the participating class, significant advances were noticeable in the quality of the text produced by most of them. This result states that teaching strategies based on the knowledge of formal and informal in Portuguese language classes, in order to enhance the skills aimed at the linguistic expansion of students, are fundamental to solve the problems of stigmatization in the language, to spread the word. linguistic respect and to contribute to quality basic education.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectOralidadept_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectTermos – Nós – A gentept_BR
dc.subjectSociolinguística Educacionalpt_BR
dc.title“A gente vai e nós vamos” da oralidade para a escrita: estratégias metodológicas para ampliar as habilidades linguísticas numa abordagem da sociolinguística educacionalpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaLinguistica, Letras e Artespt_BR
dc.subject.subareaLinguisticapt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação de mestrado versa sobre os termos “A gente” e “Nós”, em seus aspectos orais e escritos, e propõe estratégias metodológicas para ampliar as habilidades linguísticas do aluno numa abordagem da sociolinguística educacional. Partimos das hipóteses de que a alternância no uso dos pronomes “nós” e “a gente” no português falado e escrito de alunos do Ensino Fundamental em Januária - MG trata-se de um caso de variação linguística; e de que o termo “a gente” em textos orais e escritos ainda é estigmatizado quando se trata do ensino na educação básica. Questionamos, então, que, se o papel da escola é fornecer uma educação básica de qualidade, quais seriam os resultados de uma proposta de ensino pautada em promover o conhecimento do formal e do informal, e o respeito à diversidade da língua, tendo como base o estudo do “Nós”e do “A gente”? Nosso principal objetivo foi pesquisar a variação de uso dos pronomes “nós” e “a gente” em distintos contextos evidenciados na oralidade e na escrita de alunos do Ensino Fundamental, na cidade de Januária/MG, tendo em vista ampliar as habilidades linguísticas desses alunos por meio da abordagem da Sociolinguística Educacional. Baseamos nos autores Calvet (2002), Tarallo (1997), Mollica e Braga (2017), Bortoni-Ricardo (2004), Leite (2008), Lima (2005), Cunha e Cintra (2001), Bechara (2009), Castilho (2010), Faraco (2008), Lopes (2013), Omena (1996), Zilles (2000), Brustolin (2009), entre outros. A pesquisa foi dividida em duas etapas principais: a diagnóstica e a interventiva. A etapa diagnóstica foi composta pelas aplicações de atividades de percepção linguística oral e escrita, bem como de questionários acerca do perfil do participante e do responsável. Nas atividades de percepção, obtivemos que, na escrita, há a variação entre o “nós” e o “a gente”, o que confirma a suspeita de que há a alternância em textos e as recorrências não são unívocas; na oralidade, 72,8% das ocorrências evidenciaram o termo “a gente”. Na aplicação do questionário, concluímos que os alunos são de baixa renda, importam-se com os estudos. Por tratar-se de uma pesquisa-ação, seguimos para a fase interventiva, que configurou a proposta de ensino através de um caderno didático intitulado “O Português que a gente gosta”, o qual foi elaborado pela professora pesquisadora para sanar o problema de estigmatização supracitado. O caderno didático contém 19 estratégias metodológicas, correspondendo à quantidade de atividades, divididas em 03 (três) módulos, sendo que, no primeiro módulo. Ao final desse estudo, o desenvolvimento da ação interventiva foi favorável quanto à ampliação das habilidades linguísticas dos alunos da turma participante, os avanços significativos foram perceptíveis na qualidade do texto produzido pela maioria deles. Esse resultado afirma que estratégias de ensino pautadas no conhecimento do formal e do informal nas aulas de Língua Portuguesa, com o intuito de potencializar as habilidades voltadas para a ampliação linguística dos alunos, são fundamentais para sanar os problemas de estigmatização na língua, para difundir o respeito linguístico e para contribuir com uma educação básica de qualidade.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2021-11-04T16:48:14Z-
dc.contributor.refereeMota, Maria Alice-
Aparece nas coleções:Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MARILENE LISBOA XAVIER.pdf6,16 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.