Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.unimontes.br/handle/1/577
Título: | O processo de formação do bairro Cidade Nova em Diamantina/MG e as novas relações estabelecidas entre os moradores face à criação do Parque Estadual de Biribiri |
Autor(es): | Araújo, Aureliane Aparecida de |
Orientador(ra): | Cunha, Maria das Graças Campolina |
Membro(s) Banca: | Deus, José Antônio de Souza de Silva, Cássio Alexandre da |
Palavras-chave: | Bairro Cidade Nova - Diamantina - MG;Pertencimento;Parque Estadual de Biribiri – Unidade de Conservação de Proteção Integral;crescimento urbano;preservação ambiental |
Área: | Ciencias Humanas |
Subárea: | Geografia |
Data do documento: | Jul-2016 |
Resumo: | A cidade de Diamantina/MG percorre o caminho do “boom imobiliário” brasileiro, alavancado pela expansão da Universidade Federal na cidade. O avanço do tecido urbano segue áreas limítrofes à Unidade de Conservação de Proteção Integral, o Parque Estadual do Biribiri. A situação torna-se conflitante à medida que o bairro Cidade Nova precede a criação do parque, sendo ele periférico à cidade, os primeiros moradores construíram ali suas residências em sistema de mutirão. A pesquisa visa compreender as implicações sociais e espaciais decorrentes das normas impostas pelo do advento da Unidade de Conservação para os antigos moradores do bairro que utilizam daquele espaço no cotidiano de sua vidas, assim como face ao novo momento de expansão dos loteamentos nas áreas limítrofes ao Parque, com relevantes impactos diretos ou indiretos sobre ambientes naturais. Na década de 1990, uma das escassas opções de crescimento da cidade para a população de baixa renda encontrava-se no bairro Cidade Nova; na ocasião, houve um esforço coletivo para erguer os barracões cobertos com telhas de amianto, atendendo ao anseio de moradia da nascente comunidade. A população carente instalou-se nesse espaço distante do núcleo urbano em virtude dos preços exorbitantes dos aluguéis no centro histórico. Supostas compensações poderiam existir para o morador daquela área periférica como, por exemplo, a obtenção de lenha dos campos rupestres, as fartas águas brotando em maciços cristalinos, a aventura do ouro nos garimpos improvisados com bateias e nas faisqueiras e o sonho do diamante. Contudo, o ordenamento espacial urbano, disposto em um território limítrofe com um ambiente natural empregado de atrativos naturais singularizados, somado às circunstâncias de proximidade desenroladas pelo processo de ocupação desenfreada, serviram para criar um sentimento coletivo de pertencimento com o bairro e com aquele que viria a se tornar por determinação vertical, o Parque.À luz de tais considerações, é imperativo compreender o impasse que envolve os moradores do bairro relacionado ao espaço de vivência e lazer, quando parte dele é apropriado por leis externas ao ser delimitado como Unidade de Conservacão. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/577 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
Arquivos associados a este item:
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.