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Título: Mensuração da prevalência de sobrepeso/obesidade e da expressão placentária de apelina e visfatina em mulheres com pré-eclâmpsia: associação com variáveis maternas e fetais
Autor(es): Braga, Ana Paula dos Santos Xavier
Orientador(ra): Andrade, João Marcus Oliveira
Membro(s) Banca: Silva, Carla Silvana Oliveira e
Paraíso, Alanna Fernandes
Palavras-chave: Pré-eclâmpsia;Sobrepeso;Obesidade;Adipocinas;Apelina;Visfatina
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Medicina
Data do documento: 2021
Resumo: A pré-eclâmpsia (PE) é uma das principais complicações hipertensivas associadas à gravidez, apresentando importante impacto sobre as taxas de morbimortalidade materno-fetal. É uma desordem placentária, multissistêmica, idiopática e específica da gravidez humana, sendo uma entidade patológica multifatorial influencia-se por fatores ambientais, imunológicos e pela constituição genética materna. Caracteriza-se, ainda, pelo desenvolvimento de hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas, associada à proteinúria e/ou falência de órgãos-alvo. Diversos fatores estão associados à PE, assumindo destaque a obesidade. A obesidade é uma das comorbidades mais comuns do século XXI, afetando mais de 600 milhões de pessoas no mundo. A relação entre obesidade e PE se deve, entre muitos fatores, à produção e liberação de adipocinas pelo tecido adiposo branco. Assim, o presente estudo teve como objetivos mensurar a prevalência de sobrepeso/obesidade e a expressão de apelina e visfatina no tecido placentário de gestantes e associar com variáveis sociodemográficas, clínico-laboratoriais e desfechos fetais em mulheres com pré-eclâmpsia. Para o primeiro produto, intitulado “Prevalência de sobrepeso/obesidade e sua associação com fatores sociodemográficos, clínico-laboratoriais maternos e desfechos fetais em gestantes com pré-eclâmpsia”, participaram 178 gestantes e seus respectivos recém-nascidos atendidos na Maternidade/Bloco Obstétrico do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). As informações foram coletadas em prontuários e por meio de entrevistas. As características maternas e fetais avaliadas foram agrupadas em sociodemográficas, clínico-laboratoriais e desfechos fetais (condições ao nascimento). A avaliação da razão de chance entre as categorias de estado antropométrico e as demais variáveis em estudo foram expressas por meio da odds ratio (OR), com intervalos de confiança (IC) de 95%, com significância p<0,05. Os resultados mostraram prevalência de sobrepeso/obesidade de 73%. Em relação às condições maternas, encontrou-se associação estatisticamente significativa para histórico pessoal de pré-eclâmpsia e paridade (>1 parto). Quanto às condições ao nascimento, verificou-se associação estatisticamente significativa para o perímetro cefálico, no qual gestantes com sobrepeso/obesidade tiveram cerca de três vezes mais chances de terem filhos com perímetro cefálico < 33 cm. Para o segundo produto, intitulado “Expressão gênica de apelina e visfatina no tecido placentário de gestantes com pré-eclâmpsia: uma associação com variáveis clínicas, laboratoriais e antropométricas”, foram incluídas 60 gestantes e seus respectivos recém-nascidos. Além de variáveis sociodemográficas, clínico-laboratoriais e antropométricas materno-fetais, obteve-se amostras de tecido placentário para avaliação da expressão de apelina e visfatina por meio de qRT-PCR. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes de Mann-Whitnney e de correlação de Spearman. Foram encontradas associações entre os níveis de expressão de apelina e as variáveis idade materna, idade do diagnóstico de PE, histórico pessoal de PE, forma clínica da PE, sexo e peso ao nascer; e de visfatina com as variáveis diagnóstico tardio de PE, idade gestacional do parto, peso ao nascer, perímetro cefálico e apgar nos tempos 1 e 5 minutos. Em relação às variáveis antropométricas, obteve associação entre apelina e IMC pré-gestacional, com correlação inversamente proporcional entre os níveis essas variáveis. Conclui-se que a amostra em estudo apresentou importantes percentuais de sobrepeso/obesidade, sendo essa variável e a expressão de apelina e visfatina associadas a condições materno-fetais.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/609
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