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Título: Pessoas com sofrimento mental em recovery: trajetórias de vida
Autor(es): Marques, Fabrine Costa
Orientador(ra): Sampaio, Cristina Andrade
Silveira, Aparecida Rosângela
Membro(s) Banca: Palombini, Analice de Lima
Caldeira, Antônio Prates
Palavras-chave: Recuperação da saúde mental;Saúde mental;Narrativa pessoal;Pesquisa qualitativa
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Medicina
Data do documento: 2020
Resumo: O presente estudo objetivou conhecer e compreender as trajetórias de vida de pessoas com sofrimento mental em processo de recovery, bem como identificar quais experiências foram utilizadas por elas para promover o restabelecimento da vida. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa com a utilização de entrevistas narrativas como instrumento para produção de dados. Como critérios para inclusão ter idade superior a dezoito anos, ser usuário com sofrimento mental em processo de recovery indicado por profissionais da Rede de Atenção Psicossocial do município de Montes Claros/MG e, para o término da produção de dados, foi utilizada o critério de saturação. Para o início das entrevistas narrativas realizadas em locais definidos pelos entrevistados e gravadas em áudio para serem submetidas à transcrição literal, foi solicitado aos participantes que contassem suas histórias de vida, com as experiências que julgassem relevantes. Posteriormente, foram submetidas à Análise de Discurso na perspectiva de Orlandi, e os objetos discursivos extraídos dessa análise permitiram compreender as trajetórias de vida das pessoas com sofrimento mental em recovery entrevistadas. As vivências na infância junto com as relações conflituosas na família foram apontadas como responsáveis pelos rompimentos dos vínculos familiares e afetivos que favoreceram o encontro com as drogas, com o álcool, a entrada na criminalidade, na prostituição, marcados pela errância e por pessoas em situação de rua. Como formas de restabelecimento da vida, foram identificados a retomada dos aspectos socioeconômicos, afetivos e religiosos, do autocuidado, dos valores éticos e morais, do reconhecimento da doença e a manutenção do tratamento correlacionando os principais conceitos do recovery. Ficou evidente que, independentemente do diagnóstico da doença mental preestabelecido, os usuários podem apresentar elementos em comum em suas trajetórias. O estudo das narrativas permitiu compreender a trajetória de vida dos entrevistados como o reconhecimento de que a inserção na família e a presença de laços afetivos saudáveis na fase infanto-juvenil, atrelados ao conforto espiritual, bem como ao acesso às políticas públicas da assistência social e saúde incentivando as ferramentas do recovery podem auxiliar na construção de uma vida adulta mais saudável.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/645
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