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Título: Pressão arterial ambulatorial e a associação com a disfunção diastólica em pacientes atendidos em uma unidade de saúde
Autor(es): Magalhães, Aldimar Suene Fernandes de
Orientador(ra): Baldo, Marcelo Perim
Membro(s) Banca: D'angelo, Marcos Flávio Silveira Vasconcelos
Santo, Luçandra Ramos do Espírito Santo
Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica;Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA);disfunção diastólica;doenças cardiovasculares.
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte no mundo e são responsáveis por alta frequência de internações, com custos socioeconômicos elevados. A hipertensão arterial sistêmica é a mais comum dentre as doenças cardiovasculares e atinge mais de um terço dos adultos. Outro problema bastante prevalente na população, principalmente entre hipertensos, são as anormalidades no enchimento diastólico e relaxamento do ventrículo esquerdo caracterizado pela disfunção diastólica. Foi avaliada a combinação de parâmetros ecocardiográficos e do Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) como ferramenta de avaliação prognóstica, com o objetivo de descrever a associação entre a disfunção diastólica e as alterações na pressão arterial circadiana. O presente estudo avaliou 217 pacientes atendidos em unidade de saúde de Vitória da Conquista/Bahia, (Instituto de Cardiologia e Arritmia do Sudoeste Bahia) entre janeiro de 2019 até dezembro de 2020, e que apresentavam em seus prontuários exame de ecocardiograma e do MAPA. A disfunção diastólica mostrou associação positiva e de forma independente apenas com a idade, sendo a maior prevalência em pacientes acima dos 40 anos. Observou-se que pacientes com disfunção diastólica apresentavam mais anormalidades ao exame do MAPA, com maiores cargas sistólicas, carga diastólica no sono, pressões de pulso máximas (vigília e sono) e pressão de pulso mínima, e descenso noturno anormal. Assim, a disfunção diastólica é altamente prevalente e é um preditor de morbimortalidade, e foi demonstrado ser mais prevalente em pacientes com medidas anormais do MAPA de 24 horas com descenso noturno anormal mais prevalente nos pacientes com disfunção diastólica. Além disso, a idade foi um fator que mostrou maior associação com a presença de disfunção diastólica.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/674
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