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Título: Associação entre fragilidade e sintomas depressivos em idosos institucionalizados
Autor(es): Rodrigues, Amanda Oliveira
Orientador(ra): Monteiro Júnior, Renato Sobral
Membro(s) Banca: Rodrigues, Vinícius Dias
Rodrigues, Ana Carolina de Mello Alves
Silva, Carla Silvana de Oliveira
Palavras-chave: Idosos;Síndrome da fragilidade;Sintomas depressivos;Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar a presença de sintomas depressivos entre idosos institucionalizados pré-frágeis e frágeis e estabelecer uma relação entre esses desfechos. Trata se de um estudo analítico de corte transversal. A amostra foi composta por idosos residentes em 4 instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), localizadas na cidade Rio de Janeiro (RJ), participaram deste estudo 67 idosos de ambos os sexos. Para a avaliação dos indivíduos, utilizou-se a definição operacional do fenótipo de Fragilidade, proposto por Fried, dado por 5 componentes: perda de peso não intencional, força de preensão manual, velocidade da marcha, nível de atividade física e exaustão autorrelatada. Os sintomas depressivos foram mensurados mediante a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-30). O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) foi utilizado como instrumento de rastreio da cognição global dos idosos. Para a caracterização da amostra foi utilizada a estatística descritiva, os dados foram apresentados em frequência, média (±desvio padrão), mediana (valores mínimos e máximos) e proporção (%). Para a comparação das variáveis categóricas foi realizado o teste Qui-Quadrado. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi realizado para testar a normalidade das variáveis contínuas e ordinais. De acordo com a distribuição da normalidade, o Teste-T independente e U de Mann Whitney foram utilizados para comparar os grupos de idosos frágeis e pré-frágeis e os sintomas depressivos entre os sexos, de acordo com os pressupostos conceituais para testes paramétricos e não paramétricos. Uma regressão logística binária foi realizada para testar a associação entre a fragilidade e os sintomas depressivos. Foi observado que 34 (52,2%) dos idosos apresentavam fragilidade, enquanto os demais eram pré-frágeis. O sexo feminino foi predominante na amostra (64%) e apresentou maior frequência de fragilidade (62,8%, CHI2=5,357, p=0,02). Entretanto, a presença de sintomas depressivos, não diferiu entre os sexos (U=420,500, p=0.31). Os idosos pré-frágeis, apresentaram maiores médias nos escores do rastreio da cognição global (t=2,766, p<0,01) e não houve diferença na idade entre os grupos (U=435,000, p=0,11). Os sintomas depressivos foram mais frequentes nos idosos frágeis (61,8%) em relação aos pré-frágeis (36,4%). Os idosos frágeis apresentaram mediana de sintomas depressivos mais elevada (11, IIQ=10) do que os pré-frágeis (7, IIQ10; U=365,500, p=0,01). Foi estimado que os idosos frágeis tinham 2,8 vezes mais chances de apresentarem sintomas depressivos (OR=2,8, IC95% 1,05-7,61, p=0,04). O estado frágil nos idosos institucionalizados avaliados neste estudo foi associado a uma maior presença de sintomas depressivos, sendo estimada uma chance quase 3 vezes maior em relação aos idosos pré-frágeis. Estes achados evidenciam as possibilidades de relação entre fragilidade e sintomas depressivos e denota a importância de uma avaliação e análise criteriosa dessa associação em idosos institucionalizados, tendo em vista os potenciais impactos negativos na saúde e mortalidade de idosos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/687
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