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Título: Prevalência e fatores associados à deficiência e insuficiência de vitamina D entre adolescentes
Autor(es): David, Graciana Guerra
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Carneiro, André Luiz Gomes
Andrade, João Marcus Oliveira
Baldo, Marcelo Perim
Gonçalves, Eduardo
Custódio, Michelle Aparecida Ribeiro Borges
Palavras-chave: Adolescentes - Saúde e higiene;Deficiência de vitamina D - Fatores de risco;Vitamina D;Hipovitaminose
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: A hipovitaminose D é um problema de saúde pública de proporções globais e que acomete o indivíduo em qualquer faixa etária. Os adolescentes, por terem uma alta demanda nutricional para um crescimento e desenvolvimento adequados, fazem parte de um grupo de risco que ainda é pouco estudado. O norte de Minas Gerais não tem dados apurados sobre essa realidade. Esta pesquisa objetivou avaliar os níveis de vitamina D na população adolescente da maior cidade do norte de Minas Gerais, analisando a prevalência de deficiência e insuficiência deste grupo e identificando os fatores associados. Três estudos foram desenvolvidos a partir da pesquisa. O primeiro, uma revisão integrativa sobre os fatores associados à deficiência e insuficiência de vitamina D em adolescentes, que revelou uma carência de estudos específicos para esta faixa etária e identificou como variáveis de destaque a cor da pele, idade, sexo feminino e baixa exposição ao sol, além de obesidade e aspectos correlatos aos hábitos de vida. O segundo estudo, transversal e analítico, com amostra por conglomerados de adolescentes escolares e alocação probabilística, segundo escola, sexo e idade, investigou os níveis de vitamina D e os fatores associados a partir de dados sociodemográficos, antropométricos, de hábitos de vida e alimentares, além de dosagens laboratoriais relacionadas ao risco cardiovascular. Os valores de referência para definir os níveis de vitamina D foram:  30 ng/mL para suficiência, > 20 e < 30 ng/mL para insuficiência e ≤ 20 ng/mL para deficiência, sendo a hipovitaminose D correspondente aos valores abaixo de 30 ng/mL. Os fatores associados foram identificados a partir da regressão de Poisson, com estimador robusto, com definição das razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Foram avaliados 494 adolescentes dos quais 298 (60,3%) eram do sexo feminino, 373 (75,5%) negros – pretos e pardos e 411 (83,2%) com renda familiar menor ou igual a três salários mínimos. Do total avaliado, 55,9% apresentaram níveis compatíveis com hipovitaminose D, sendo 13,6% com deficiência e 42,3% com insuficiência da vitamina. Os fatores associados à deficiência de vitamina D foram a idade e a presença de doença respiratória crônica e para a hipovitaminose D foram a idade abaixo de 15 anos e o aumento no índice de massa corporal. As variáveis bioquímicas indicadoras de risco cardiovascular não se mantiveram associadas à hipovitaminose ou deficiência no modelo final. No terceiro estudo foi realizada uma análise específica para o sexo feminino, seguindo as mesmas etapas do segundo estudo. Neste estudo, a única variável associada à hipovitaminose D foi o excesso de peso. Em conclusão, registrou-se uma alta prevalência de hipovitaminose D nos adolescentes avaliados, dados compatíveis com a literatura mundial, em especial nos mais novos, com doença respiratória crônica e com excesso de peso.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/700
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