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Título: Análise do extrato e constituintes químicos de Erythrina verna Vell. sobre o crescimento, in vitro, de estreptococos do grupo mutans e toxicidade aguda em modelo experimental murino
Autor(es): Prates, Ludmilla Louise Cerqueira Maia
Orientador(ra): Andrade, Mariléia Chaves
Membro(s) Banca: Nobre, Sérgio Avelino Mota
Moura, Ana Paula Venuto
D'Angelo, Marcos Flávio Silveira Vasconcelos
Souza, Letícia Antunes Athayde
Duarte, Eduardo Robson
Palavras-chave: Erythrina verna Vell.;Estreptococo mutans;Matéria médica vegetal;Testes de toxicidade;Plantas medicinais
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: Erythrina verna Vell. (EV) é uma planta nativa brasileira comumente utilizada na medicina popular, principalmente como tranquilizante e também no tratamento de infecções. Embora composições fitoterápicas sejam comercializadas com esta espécie, poucos estudos sobre o perfil químico e toxicológico têm sido relatados. O objetivo do estudo foi avaliar atividade biológica e toxicológica do extrato da casca de Erythrina verna Vell.. O perfil fitoquímico do extrato de E. verna (EVE) foi determinado por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, e a Concentração Inibitória Mínima e a Concentração Bactericida Mínima do extrato butanóico da casca de EV e constituintes químicos foram identificados contra isolados de estreptococcus do grupo mutans (EGM). Além disso, analisamos o efeito sinérgico dos compostos ativos no extrato. A toxicidade aguda foi avaliada de acordo com o protocolo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE 423). Uma única dose do extrato nas concentrações de 5, 50, 300 e 2000 mgKg-1(n=3/grupo) foi administrada por via oral em camundongos Swiss. Os animais foram monitorados por 14 dias juntamente à avaliação dos sinais clínicos, bioquímicos e histopatológicos, bem como a presença de mortalidade. O EVE apresentou metabólitos secundários e substâncias com atividade antimicrobiana, ácido benzoico e ácido azeláico. Dos três compostos isolados de EVE, o ácido esteárico apresentou a maior atividade bactericida contra os microrganismos testados. No entanto, comparando a atividade bactericida do extrato bruto e do constituinte químico isolado, o EVE apresentou atividade antibacteriana mais eficaz, enquanto os da cavidade oral (C17VA, C12VA e C04PD) apresentaram maior resistência ao extrato e ao ácido esteárico comparado com as cepas padrão (ATCC 25175 e ATCC 27392). O EVE demonstrou efeito sinérgico quando associado à clorexidina, com redução de cerca de 98% da população bacteriana em todos os microrganismos testados. Já a toxicidade aguda não produziu mortalidade ou alterações comportamentais e hematológicas, porém, houve alterações nos níveis de HDL significativamente elevados quando comparados aos animais do grupo controle. O exame histológico do baço, coração e rim mostrou alterações na arquitetura tecidual com focos de infiltrados inflamatórios a partir da concentração de 50 mgKg-1. O extrato da casca de E. verna pode ser uma alternativa no tratamento de doenças causadas por estreptococos do grupo mutans, principalmente se associado à clorexidina. Entretanto o uso oral do extrato da casca de E. verna deve ser realizado com cautela e em baixas doses.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/712
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