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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/745
Título: | Hepatite B: imunidade, efetividade da vacina e validação da medida de relato de vacinação entre acadêmicos da área da saúd |
Autor(es): | Costa, Fernanda Marques da |
Orientador(ra): | Martins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima |
Membro(s) Banca: | Ferreira, Raquel Conceição Alencar, Gizelton Pereira Vieira, Maria Aparecida Haikal, Desirée Sant'Ana Caldeira, Antônio Prates |
Palavras-chave: | Hepatite B.2;Efetividade;Epidemiologia;Vacinação;Imunidade;.Acadêmicos da área da saúde;Estudos da validação |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2016 |
Resumo: | Investigou-se a imunidade contra hepatite B (HB) e seus fatores associados, avaliou-se a validade do relato de vacinação como uma medida da situação vacinal, os fatores associados à discordância (relato que não foi vacinado e registro da vacinação no cartão / relato que foi vacinado e ausência de registro da vacinação no cartão) da situação vacinal medida pelo relato e registrada no cartão vacinal entre ingressantes em cursos da saúde de Instituições de Educação Superior de Montes Claros-MG, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram coletados por meio de um formulário estruturado. Após constatação de vacinação no cartão vacinal, a imunidade foi avaliada por meio da dosagem do anti-HBs sanguíneo. A validade do relato de vacinação foi avaliada pela sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e acurácia em acordo ao registro no cartão vacinal (padrão ouro). A concordância foi mensurada pela estatística Kappa. A efetividade da vacina foi avaliada pela dosagem de anti-HBs 60 dias após esquema vacinal contra HB entre acadêmicos, concomitantemente, não imunes e não vacinados. As variáveis dependentes foram a imunidade contra HB e a discordância entre o relato de vacinação (relato que não foi vacinado e registro da vacinação no cartão / relato que foi vacinado e ausência de registro da vacinação no cartão). As independentes foram: aspectos sócios demográficos, aspectos acadêmicos, saúde geral e comportamentos relacionados à saúde. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software PASW® 18.0. As associações das variáveis dependentes com as variáveis independentes foram investigadas por meio de análise bivariada e múltipla, utilizando a Regressão Logística. Participaram do estudo 960 acadêmicos, 690 (71,9%) possuíam cartão vacinal, 605 (63,0%) receberam pelo menos uma dose da vacina. Entre os que possuíam cartão, 490 (51,0%) dosaram o anti-HBs. Desses 313 (32,6%) receberam pelo menos uma dose da vacina nos últimos 10 anos. Entre os 313 avaliados quanto à imunidade, 224 (71,6%) apresentaram anti-HBs acima de 10 mUI/ml indicando que estavam imunes. Constatou-se associação entre o tempo decorrido pós vacinação e imunidade contra a HB, além de uma relação de dose resposta entre esquema vacinal e imunidade. A imunidade foi menor entre os acadêmicos com mais tempo de estudo e maior entre aqueles que possuíam filhos, cursaram outro curso superior e eram portadores de doença sistêmica. O relato de vacinação foi considerado não válido (baixa S, alta E, baixo VPN, alto VPP, concordância suave e acurácia razoável) e também inadequado para estimar a prevalência da vacinação. A discordância foi maior entre os mais jovens, que nunca foram expostos a perfurocortantes, entre aqueles cuja família possui maior número de dependentes e entre os graduandos em enfermagem. Essa discordância aumentou conforme o aumento do índice de massa corporal (IMC). A vacina foi efetiva em 63 (90,0%) acadêmicos. Conclui-se que a imunidade foi de 71,6%. O relato de vacinação contra HB não é valido e não é uma boa medida para estudos de vacinação, pois pode levar a uma subestimativa da prevalência de vacinação, portanto, pode não refletir a realidade. A efetividade da vacina foi satisfatória, mas que taxa de anti-HBs diminui com o tempo. Há necessidade de campanhas de vacinação assim como da conscientização sobre a importância do teste de verificação da imunidade pós vacinação entre acadêmicos da área da saúde. Os acadêmicos devem ser sensibilizados acerca da importância da vacinação, da manutenção do cartão vacinal atualizado e que o relato dessa vacinação pode não ser consistente com o registro no cartão vacinal. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/745 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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