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Título: Análise da expressão de Sirtuína-1 e da microdensidade vascular no melanoma cutâneo humano e em modelo experimental in vitro de melanoma murino
Autor(es): Pereira, Camila Santos
Orientador(ra): Paula, Alfredo Maurício Batista de
Membro(s) Banca: Souza, Ludmilla Regina de
Corrêa, Gefter Thiago Batista
Andrade, João Marcus Oliveira
Oliveira, Marcos Vinícius Macedo de
Palavras-chave: Melanoma Maligno Cutâneo;Melan-A;Nevo melanocítico;Sirtuína - SIRT1 - Análise;Proteína nuclear - Ki67
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: O presente estudo avaliou o índice de proliferação e a expressão imunohistoquímica de SIRT1 em lesões de nevos melanocíticos cutâneos (NMC) e melanoma maligno cutâneo (MMC). Através da técnica de imunohistoquímica foi analisado o índice de proliferação celular (Ki67) e SIRT1 na pele normal (17) e em lesões de nevos melanocíticos cutâneo benignos (40) e melanoma maligno cutâneo (22). A expressão de SIRT1 foi significativamente maior nas amostras de nevos melanocíticos quando comparado com as lesões de melanoma maligno cutâneo (p = 0.035). O índice de proliferação foi significativamente maior em amostras de melanoma maligno cutâneo quando comparado com a pele normal e o nevo melanocítico (p<0.001). No entanto, a expressão da proteína Ki67 não foi significativamente associada com a expressão de SIRT1 (p > 0.05). Em conclusão, uma baixa expressão de SIRT1 e alto índice proliferativo podem apresentar um importante papel a cerca do comportamento biológico dessas lesões. O segundo objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do resveratrol e sirtinol na viabilidade celular bem como a expressão do RNA mensageiro da SIRT1 na linhagem celular de melanoma maligno cutâneo (B16F10). As linhagens celulares, B16F10 (melanoma maligno cutâneo metastático) e Melan-A (melanócito murino normal) foram tratados com resveratrol e sirtinol para avaliação da viabilidade celular, fragmentação de DNA e expressão de SIRT1. O tratamento das células com resveratrol e sirtinol significativamente afetou a viabilidade celular (p < 0.05) e promoveu a fragmentação do DNA nas células B16F10 e Melan-A (p < 0.05). No entanto, o tratamento com resveratrol e sirtinol nas concentrações estudadas não alterou a expressão do transcrito primário da SIRT1. Os resultados do presente estudo revelam que o uso dessas drogas pode representar uma promissora estratégia quimioterápica no combate ao melanoma, mesmo não ocorrendo alterações no transcrito primário da SIRT1. Além disso, foi avaliada a expressão de endoglina e PECAM-1 no melanoma maligno cutâneo correlacionando com fatores clínico-patológicos. Para isso, foi realizada a análise da expressão de endoglina e PECAM-1 em amostras de pele normal (12), nevos melanóciticos (48) e melanoma maligno cutâneo (44) para avaliação da densidade microvascular. Nossos resultados mostraram um aumento da densidade microvascular para endoglina (p < 0.001) e PECAM-1 (p < 0.001) nas amostras de melanoma maligno cutâneo quando comparado com as amostras de nevos melanocíticos cutâneos. Esse aumento da densidade microvascular também foi constatado no nevo melanocítico quando comparado com o controle (p < 0.001). Indivíduos com melanoma maligno metastático apresentaram alta densidade microvascular para Endoglina (p = 0.015) e PECAM-1 (p = 0.036) quando comparados com indivíduos sem doença metastática. O desenvolvimento de uma rica rede vascular no melanoma maligno cutâneo permite o suprimento das demandas metabólicas e energéticas das células tumorais a fim de alcançarem um perfil metastático.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/753
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