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Título: Fatores perinatal e pós-natal associados ao Transtorno do Espectro do Autismo: um estudo em crianças e adolescentes assistidos em Montes Claros-MG, Brasil
Autor(es): Oliveira, Liliane Marta Mendes de
Orientador(ra): Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Santos, Maria Fernanda
Pinho, Lucineia de
Almeida, Maria Tereza Carvalho
Palavras-chave: Transtorno autístico;Distúrbios do neurodesenvolvimento;Fator de risco;Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) - Crianças - Adolescentes
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2017
Resumo: O transtorno do Espectro do Autismo (TEA) consiste em um déficit persistente na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, podendo gerar prejuízos até a idade adulta. Diante do grande impacto do TEA no contexto social e familiar, essa dissertação teve como objetivo investigar fatores perinatal e pós-natal associados ao Transtorno do Espectro do Autismo em crianças e adolescentes assistidas no município de Montes Claros, MG. Como resultado da pesquisa, encontram-se nessa dissertação dois produtos. Estudo 1. Constitui-se em uma revisão integrativa com o objetivo de descrever a produção científica existente na literatura sobre os fatores pós-natais que podem estar associados ao TEA. A revisão foi desenvolvida com base em artigos com a temática TEA e fatores pós-natais publicados entre 2000 e 2014 nas bases de dados Scielo, Lilacs, MedLine e PubMed. Dos 619 artigos identificados, foram incluídos 21 que satisfizeram os critérios. Evidenciaram-se 12 fatores possivelmente relacionados ao TEA. Estudo 2. Objetivou avaliar a associação entre o TEA e fatores perinatal e pós-natal em crianças e adolescentes atendidas no município de Montes Claros. Trata-se de estudo do tipo casocontrole cujo grupo caso foi constituído por indivíduos com TEA e o grupo controle por neurotípicos. Na coleta dos dados foi aplicado um questionário semiestruturado às mães e para análise dos fatores associados ao TEA foi realizada a regressão logística e estimadas as odds ratio (OR). O Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) foi também utilizado para rastreamento do TEA no grupo controle. A análise dos dados foi realizada no programa estatístico SPSS, versão 23.0. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros, pelo parecer Nº 534.000/14. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A amostra final foi constituída por 253 indivíduos com diagnóstico de TEA e 886 sem sinais do transtorno. Observou-se uma maior proporção nas crianças e adolescentes com TEA das seguintes variáveis perinatais e pósnatais avaliadas: prematuridade, baixo peso ao nascer, icterícia neonatal, internação em UTIN, episódio de convulsão, epilepsia e má formação congênita e/ou genética. Conclusão: Dos 12 fatores encontrados na literatura como possivelmente associados ao TEA, apenas oito apresentaram associação significativa em pelo menos um estudo: bilirrubina, citomegalovírus, níveis nutricionais do iodo e do DHA, fenilcetonúria, infecções, metais pesados, vacina tríplice viral. No estudo de caso-controle, após o ajuste pelas variáveis de confusão a internação em UTIN, episódio de convulsão e má formação congênita e/ou genética foram associados ao TEA. A identificação dos fatores pós-natais associados ao TEA pode contribuir para a redução na incidência e na prevalência do TEA.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/765
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