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Título: Qualidade de vida de adolescentes da rede pública de ensino estadual da cidade de Montes Claros – MG
Autor(es): Fonseca, Adélia Dayane Guimarães
Orientador(ra): Silva, Carla Silvana de Oliveira e
Membro(s) Banca: D'Angelo, Marcus Flávio Silveira Vasconcelos
Alves, Carolina dos Reis
Ferreira, Alaidistania Aparecida
Bauman, Claudiana Donato
Andrade, João Marcus Oliveira
Palavras-chave: Adolescente - Qualidade de vida;Saúde pública;Dieta saudável;Exercício
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2018
Resumo: A adolescência é um período marcado por intensas modificações mentais, físicas e sociais na vida do ser humano. Mensurar a qualidade de vida dessa população é uma maneira importante para direcionar recursos públicos e criar políticas de saúde específicas. A presente tese objetivou avaliar a qualidade de vida de adolescentes matriculados no sistema público de ensino estadual da cidade de Montes Claros – MG e construir um modelo explicativo para a qualidade de vida desse estrato etário. Foi utilizada abordagem epidemiológica, transversal e analítica, com população composta por 77.833 escolares, oriundos de 63 escolas que representaram quatro regiões geográficas do município. Após o cálculo amostral, foram analisadas informações de 635 adolescentes de 10 a 16 anos e aplicado o questionário KIDSCREEN-27 para avaliar a qualidade de vida dos adolescentes selecionados. Essa tese foi dividida em três estudos diferentes com objetivos específicos. Estudo 1. Buscou avaliar a autopercepção dos adolescentes quanto a sua qualidade de vida e a relação dessa com sexo, renda familiar e prática de atividades físicas. O KIDSCREEN-27 foi utilizado como instrumento para determinar a qualidade de vida e um questionário sociodemográfico foi utilizado para obter as demais variáveis. A média de idade dos participantes foi 13,82 anos, sendo observado associação estatisticamente significante (p<0,05) entre sexo masculino e todas as dimensões avaliadas pelo KIDSCREEN-27, exceto “suporte social e grupo de pares” e “ambiente escolar”. Não houve associação estatística entre renda familiar e qualidade de vida medida pelo KIDSCREEN-27 (p>0,05), observando-se associação estatística (p<0,001) entre maiores escores de qualidade de vida e prática de atividade física. Estudo 2. Teve como objetivo a produção de uma rede neural artificial que explicasse a qualidade de vida a partir do instrumento KIDSCREEN-27. Foi desenvolvida uma rede neural artificial com quatro camadas (10, 8, 4 e 1 neurônios, respectivamente) que avaliou a qualidade de vida dos adolescentes por meio da média das respostas do KIDSCREEN-27. A rede neural proposta apresentou acurácia de 98,96%, sendo que todas as dimensões do KIDSCREEN-27 apresentaram associação estatística com sexo e prática de atividade física, exceto as dimensões “suporte social e grupo de pares” e “ambiente escolar” que não se mostraram associadas ao sexo. Estudo 3. Objetivou analisar a prevalência de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis e os fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes. A grande maioria dos adolescentes não era fumante (97,8%), nem etilista (92,4%) e possuíam autopercepção da saúde como excelente, ótima ou boa (95,1%). Pouco mais da metade realizava alguma atividade física (59,5%). Na análise múltipla apenas as variáveis idade (p=0,014) e consumo de bebida alcoólica (p=0,040) apresentaram-se associadas ao consumo alimentar não saudável e saudável. Os dados apresentados nesta tese poderão servir como suporte para promoção de saúde entre adolescentes escolares de 10 a 16 anos. Promover melhorias nos pontos de maior necessidade e assistir os principais grupos de risco: sexo feminino, não praticar atividade física e consumir bebida alcoólica, são medidas que podem ser tomadas para melhorar a qualidade de vida nessa população.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/777
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