Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/781
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCarvalho, Silvio Fernando Guimarães de-
dc.contributor.authorTeles, Leandro de Freitas-
dc.date.accessioned2023-10-23T18:57:59Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/781-
dc.description.abstractVisceral Leishmaniasis (VL) is a systemic disease, and can be fatal if left untreated. In Brazil, it occupies an important epidemiological role and, currently, it is urbanized and in rapid expansion. In spite of the intensive treatment resources and established routines for the specific treatment of VL, an increase in lethality of the disease has been observed in several regions of the country. Since its development or control depends on the efficacy of host immune responses and the ability of the parasite in order to escape this response, the understanding of immunopathological mechanisms may contribute to the early identification of patients with a higher risk of unfavorable outcome, and, consequently, reduce lethality. Factors that determine the progression to the severe form of the disease have not yet been fully identified, but a cellular immune response specific for leishmaniasis appears to play a key role. In VL, the immune system is highly activated with production of cytokines and growth factors, for example, insulin-like growth factor I (IGF-1). In addition, there is a fine line between immune responses that effectively control parasite growth and induce long-term immunity from those that allow parasite persistence and associated disease. The study verified the immune response through cytokines, IGF-I and parasite load in the bone marrow of individuals with VL. The results showed a high non-dichotomized production (Th1 and Th2) of cytokines and there was no significant difference in the expression of IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-12p40 and IGF-I among the severity of VL; although the severe group presented worse mean in the peripheral laboratory parameters. Although IFN-γ is involved in parasite control and is found at increased levels in patients with VL, its ability to exert this function appears to be suppressed by IL-10, which can be observed by the strong and negative correlation between IFN-γ and IL-10 levels observed in the study. We also found a nonsignificant relationship between spinal cord load and the severity of individuals with VL and a weak correlation between parasite load and IGF-I expression. There was no difference between the IGF-I marrow gene expression between the active and control VL individuals and the low correlation of this growth factor with the IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-03 and CSF2 cytokines. The understanding of the immunopathogenesis of the disease in the bone marrow environment through measurements of immunological markers (cytokines and growth factor) that participate in the clinical progression of the disease can help prevent an unfavorable situation and subsidize the development of new therapies.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLeishmaniose visceralpt_BR
dc.subjectMedula ósseapt_BR
dc.subjectCitocinaspt_BR
dc.subjectFator de crescimento insulina símile Ipt_BR
dc.subjectCarga parasitáriapt_BR
dc.titleAnálise da Correlação entre Citocinas da Medula Óssea, Carga Parasitária e Características Clínico-Laboratoriais na Leishmaniose Visceral Humana Gravept_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, podendo ser fatal se não tratada. No Brasil ocupa importante papel epidemiológico e, atualmente, encontra-se urbanizada e em franca expansão. Apesar dos recursos de tratamento intensivo e das rotinas estabelecidas para o tratamento específico da LV, constatou-se aumento na letalidade da doença em diversas regiões do País. Como o seu desenvolvimento ou controle depende da eficácia das respostas imunes do hospedeiro e da habilidade do parasito em escapar dessa resposta, a compreensão dos mecanismos imunopatológicos poderá contribuir para a identificação precoce dos pacientes com maior risco de evolução desfavorável, e, consequentemente, reduzir a letalidade. Os fatores que determinam a evolução para a forma grave da doença ainda não foram completamente ielucidados, mas uma resposta imune celular específica da leishmaniose parece desempenhar um papel fundamental. Na LV, o sistema imunológico é altamente ativado com produção de citocinas e fatores de crescimento, como por exemplo, fator de crescimento insulina símile I (IGF-1). Além disso, há uma linha tênue entre as respostas imunes que efetivamente controlam o crescimento do parasito e induzem a imunidade a longo prazo daquelas que permitem a persistência do parasito e a doença associada. O estudo verificou a resposta imunológica através de citocinas, IGF-I e carga parasitária na medula óssea de indivíduos com LV. Os resultados mostraram elevada produção não dicotomizada (Th1 e Th2) de citocinas e não houve diferença significativa na expressão gênica medular de IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-12p40 e IGF-I entre os perfis de gravidade da LV; embora o grupo grave tenha apresentado piores médias nos parâmetros laboratoriais periféricos. Apesar do IFN-γ estar envolvida no controle de parasitos e ser encontrada em níveis aumentados nos pacientes com a LV, sua capacidade de exercer essa função parece ser suprimida pela IL-10, o que pode ser observado pela correlação forte e negativa entre IFN-γ e IL-10 observada no estudo. Também foi encontrada uma relação não significativa entre carga parasitária medular e gravidade dos indivíduos com LV e uma fraca correlação entre carga parasitária e expressão de IGF-I. Não houve diferença entre a expressão gênica medular de IGF-I entre os indivíduos com LV ativa e controle e baixa correlação desse fator de crescimento com as citocinas IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-3 e CSF2. O entendimento da imunopatogênese da doença no ambiente da medula óssea através de mensurações de marcadores imunológicos (citocinas e fator de crescimento) que participam da progressão clínica da doença pode auxiliar na prevenção para um quadro desfavorável e subsidiar o desenvolvimento de novas terapias.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T18:57:59Z-
dc.contributor.refereeUrias, Elaine Veloso Rocha-
dc.contributor.refereeViana, Agostinho Gonçalves-
dc.contributor.refereeCardoso, Mariana Santos-
dc.contributor.refereeLula, Jamille Fernandes-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Teles, Leandro de Freitas_Análise da Correlação entre_2018.pdf1,92 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.