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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/781
Título: | Análise da Correlação entre Citocinas da Medula Óssea, Carga Parasitária e Características Clínico-Laboratoriais na Leishmaniose Visceral Humana Grave |
Autor(es): | Teles, Leandro de Freitas |
Orientador(ra): | Carvalho, Silvio Fernando Guimarães de |
Membro(s) Banca: | Urias, Elaine Veloso Rocha Viana, Agostinho Gonçalves Cardoso, Mariana Santos Lula, Jamille Fernandes |
Palavras-chave: | Leishmaniose visceral;Medula óssea;Citocinas;Fator de crescimento insulina símile I;Carga parasitária |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2018 |
Resumo: | A leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, podendo ser fatal se não tratada. No Brasil ocupa importante papel epidemiológico e, atualmente, encontra-se urbanizada e em franca expansão. Apesar dos recursos de tratamento intensivo e das rotinas estabelecidas para o tratamento específico da LV, constatou-se aumento na letalidade da doença em diversas regiões do País. Como o seu desenvolvimento ou controle depende da eficácia das respostas imunes do hospedeiro e da habilidade do parasito em escapar dessa resposta, a compreensão dos mecanismos imunopatológicos poderá contribuir para a identificação precoce dos pacientes com maior risco de evolução desfavorável, e, consequentemente, reduzir a letalidade. Os fatores que determinam a evolução para a forma grave da doença ainda não foram completamente ielucidados, mas uma resposta imune celular específica da leishmaniose parece desempenhar um papel fundamental. Na LV, o sistema imunológico é altamente ativado com produção de citocinas e fatores de crescimento, como por exemplo, fator de crescimento insulina símile I (IGF-1). Além disso, há uma linha tênue entre as respostas imunes que efetivamente controlam o crescimento do parasito e induzem a imunidade a longo prazo daquelas que permitem a persistência do parasito e a doença associada. O estudo verificou a resposta imunológica através de citocinas, IGF-I e carga parasitária na medula óssea de indivíduos com LV. Os resultados mostraram elevada produção não dicotomizada (Th1 e Th2) de citocinas e não houve diferença significativa na expressão gênica medular de IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-12p40 e IGF-I entre os perfis de gravidade da LV; embora o grupo grave tenha apresentado piores médias nos parâmetros laboratoriais periféricos. Apesar do IFN-γ estar envolvida no controle de parasitos e ser encontrada em níveis aumentados nos pacientes com a LV, sua capacidade de exercer essa função parece ser suprimida pela IL-10, o que pode ser observado pela correlação forte e negativa entre IFN-γ e IL-10 observada no estudo. Também foi encontrada uma relação não significativa entre carga parasitária medular e gravidade dos indivíduos com LV e uma fraca correlação entre carga parasitária e expressão de IGF-I. Não houve diferença entre a expressão gênica medular de IGF-I entre os indivíduos com LV ativa e controle e baixa correlação desse fator de crescimento com as citocinas IFN-γ TNF-α, IL-10, IL-6, IL-3 e CSF2. O entendimento da imunopatogênese da doença no ambiente da medula óssea através de mensurações de marcadores imunológicos (citocinas e fator de crescimento) que participam da progressão clínica da doença pode auxiliar na prevenção para um quadro desfavorável e subsidiar o desenvolvimento de novas terapias. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/781 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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