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Título: Alteração da resistência elétrica tecidual como marcador de prognóstico de mucosite
Autor(es): Sanches, Gabriela Luize Guimarães
Orientador(ra): Guimarães, André Luiz Sena
Membro(s) Banca: D'Angelo, Marcos Flávio Silveira Vasconcelos
Mendes, João Batista
Palavras-chave: Estomatite;Bioimpedância;Radioterapia
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2019
Resumo: O câncer de cabeça e pescoço é considerado um dos cânceres mais agressivos e invasivos, e o quinto mais comum no mundo e tem como principal modalidade de tratamento a radioterapia (RT) isolada ou associada á outras terapias como cirurgia e quimioterapia. Em contrapartida, esses tratamentos contra o câncer de cabeça e pescoço implicam no surgimento de sequelas relevantes como mucosite oral (OM), radiodermatites e xerostomia. A OM é o principal efeito adverso encontrado nesses pacientes e pode ser tão severa e debilitante, a ponto de causar a interrupção do protocolo radioterápico e interferir nos custos dos serviços de saúde. O gerenciamento dessa lesão tem sido um desafio por não existir um consenso para um preciso marcador de OM, por isso a medição de grandezas elétricas, como a bioimpedância, pode ser útil. Isso por que quando as células experimentam alterações químicas ou estruturais, ocorrem mudanças em suas propriedades elétricas e a RT promove tais alterações ao organismo. O presente estudo teve como objetivo investigar se as mudanças nos parâmetros elétricos dos tecidos são úteis para estimar o desenvolvimento de OM em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia. Trata-se de um estudo diagnóstico prospectivo randomizado duplo-cego de coorte controlado que seguiu as diretrizes STARD. Um total de 860 pacientes foram avaliado para elegibilidade e 135 pacientes foram incluídos no estudo. O grupo caso (n = 75) composto por pacientes com diagnóstico histopatológico confirmado de câncer de cabeça e pescoço em tratamento RT e o grupo controle (n = 60) formado por pacientes tratados com RT e diagnóstico confirmado de neoplasias malignas em outras localidades que não cabeça e pescoço foram inscritos no estudo. O grupo caso foi acompanhado durante o tratamento RT para identificar os parâmetros de bioimpedância e avaliação de OM semanalmente; o grupo controle foi avaliado no início do tratamento. Como resultado os grupos não diferem nas características clínicas e demográficas. Grandes tecidos irradiados e não irradiados apresentam diferença em relação aos parâmetros de bioimpedância. A RT na região da face aumentou o módulo de bioimpedância local, a resistência, a reatância e o ângulo de fase, e diminuiu a capacitância. A curva ROC demonstrou que o módulo de impedância e resistência apresentou maior especificidade que outros parâmetros. Avaliação de parâmetros elétricos na primeira semana de RT correlaciona com medidas futuras. Em conclusão, os valores dos parâmetros elétricos dos tecidos medidos na primeira semana de RT são ferramentas úteis para prever OM.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/808
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