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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/828
Título: | Imagem corporal, dados sociodemográficos, sintomas depressivos e apego materno-fetal de gestantes: Estudo populacional em Montes Claros - MG |
Autor(es): | Borges, Priscila Vieira |
Orientador(ra): | Rodrigues Neto, João Felício |
Membro(s) Banca: | Silva, Rosângela Ramos Veloso Mansur, Frederico Sander |
Palavras-chave: | Imagem corpora;Gestantes;Sintomas depressivos;Apego materno-fetal |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2020 |
Resumo: | A gestação é uma fase de intensas alterações biopsicossociais da mulher. Essas alterações configuram a preparação para a maternidade. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi verificar possíveis associações entre imagem corporal, variáveis sociodemográficas, sintomas depressivos e apego materno-fetal das gestantes. Para abordar o problema optou-se por uma abordagem epidemiológica transversal, realizada com gestantes cadastradas nas Estratégias de Saúde da Família de Montes Claros. Todas as gestantes cadastras foram incluídas na base amostral. As variáveis foram obtidas por meio da distribuição de questionários autoaplicáveis: um questionário sociodemográfico desenvolvido pelos próprios pesquisadores; o questionário de percepção corporal (Body Attitudes Questionnaire - BAQ) para avaliar imagem corporal, a Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos - CES-D para avaliar sintomas depressivos; a Escala de apego materno-fetal. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2018 a setembro de 2019. Dentre as gestantes cadastradas nas ESF Montes Claros, foi utilizado dois métodos de abordagem dentre aquelas que participaram do projeto: coleta domiciliar e reuniões de gestantes nas unidades de saúde. Para coleta de dados, o município foi dividido em 12 polos. Cada polo continha entre 3 e 5 ESFs. Foi realizada análise descritiva, seguida de uma análise bivariada. Aquelas variáveis que apresentaram p ≤ 0,20 foram incluídas em um modelo múltiplo (Poisson), que, por sua vez, permitiu a Razão de Prevalência (RP), o intervalo de 95% de confiança e nível descritivo de cada um dos parâmetros selecionados. Dentre as 1.279 gestantes envolvidas no estudo, a maioria entre 19 e 34 anos, concluíram o ensino médio, viviam em união consensual e não planejaram a gravidez. Das gestantes avaliadas, 53,8% apresentaram imagem corporal negativa, 61,5% sem sintomas depressivos e; 48,5% vivenciam um apego materno fetal médio. A IC se mostrou associada às variáveis: idade, sintomas depressivos e estudava quando engravidou. Quanto à variável idade, as gestantes mais jovens apresentaram uma razão de prevalência maior (19 a 34 anos, RP=1,09; até 18 anos, RP=1,10), em relação as mais velhas. Quanto à depressão, as gestantes sem sintomas depressivos apresentaram uma razão de prevalência maior (RP=1,13) em comparação com aquelas com sintomas depressivos graves. Na relação ente IC e sintomas depressivos, as gestantes com imagem corporal mais negativa foram aquelas sem sintomas depressivos. Conclui-se que a imagem corporal mais positiva está associada a gestantes mais velhas. A imagem corporal mais negativa está associada a gestantes sem sintomas depressivos. A imagem corporal não foi associada ao apego materno-fetal. Os resultados desse estudo mostraram que as gestantes mais jovens, aquelas sem sintomas depressivos e aquelas que estudavam quando engravidaram apresentaram imagem corporal mais negativa. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/828 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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