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Título: Desempenho produtivo, características de carcaça e comportamento ingestivo de ovinos submetidos a diferentes estratégias de suplementação
Autor(es): Araújo, Luciano Macena de
Orientador(ra): Alves, Dorismar David
Membro(s) Banca: Costa, Maria Dulcinéia da
Monteiro, Hélida Christhine de Freitas
Leonel, Fernando de Paula
Palavras-chave: Cortes comerciais;Rendimento de carcaça;Ovinos
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 1-Set-2011
Resumo: O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Montes Claros, próximo à cidade de Janaúba, na região norte de Minas Gerais entre os dias 12 de abril e 14 de junho de 2011 com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo, características de carcaça e comportamento ingestivo de ovinos recebendo diferentes tipos de suplementos. Foram utilizados 24 animais inteiros, sem raça definida (SRD) e com peso vivo médio inicial de 20,58 kg, alocados em 4 tratamentos com 6 repetições em um delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram em 4 tipos de suplementos: suplemento mineral, suplemento mineral com ureia, suplemento mineral proteinado e suplemento concentrado. Os animais foram colocados em baias individuais providas de comedouros e bebedouros, com área total de 3 m2 e cobertas com sombrite. O período experimental teve duração de 63 dias, dividido em três períodos de 21 dias. No fim do período experimental os animais foram pesados para obtenção do peso vivo final e determinação do ganho em peso médio diário (GMD), conversão alimentar e preço por quilograma de ganho em peso vivo. Para avaliação de comportamento ingestivo escolheu-se um dia do último período experimental para quantificação dos intervalos de tempo despendidos em alimentação, ruminação e ócio, adotando-se a observação visual dos animais a cada 10 minutos. No mesmo dia foi realizada a contagem do número de mastigações merícicas e do tempo despendido na ruminação de cada bolo, utilizando-se um cronômetro digital. Foi determinada a eficiência de ruminação, expressa em g MS/hora e g FDN/hora. Em seguida foram feitas as mensurações morfométricas para comparar os tratamentos entre si e para correlacioná-las com GMD e rendimento de carcaça quente. Logo após, os animais foram abatidos, sangrados e retirados os constituintes não-carcaça. As carcaças foram pesadas e divididas longitudinalmente, na linha dorso-lombar, em duas meias-carcaças com auxílio de uma serra elétrica. A meia-carcaça esquerda foi pesada para determinar o rendimento de carcaça quente e a meia-carcaça direita foi pesada e subdividida em seis cortes comerciais (pescoço, costilhar, serrote, paleta, lombo e perna) para determinação do peso absoluto e rendimento. Os constituintes não-carcaça também foram pesados e as vísceras esvaziadas para obtenção do peso corporal vazio. O tratamento concentrado proporcionou maiores peso vivo final e ganho médio diário em peso vivo e menores conversão alimentar e custo por quilograma de ganho em peso vivo, além de maiores peso de carcaça quente, rendimento de carcaça quente em relação ao peso vivo final e peso absoluto de cortes cárneos, em relação aos tratamentos proteinado, ureia e mineral. Os tratamentos não influenciaram os percentuais dos componentes não-carcaça. O tratamento concentrado resultou em maior largura de peito e perímetro de perna, medidas mensuradas in vivo e na carcaça, respectivamente. As mensurações morfométricas na carcaça podem ser utilizadas com maior precisão na predição do ganho médio diário em peso vivo e de rendimentos da carcaça quente que medidas morfométricas in vivo, destacando-se a largura de peito, perímetro de garupa e perímetro de perna. O tratamento proteinado implicou maior tempo com a atividade de alimentação, ao passo que, para a atividade de ruminação, houve maior dispêndio de tempo para o tratamento ureia em relação aos demais tratamentos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/961
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