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Título: Pastagens de capim-marandu sobressemeado com forrageiras de inverno ou em cultivo exclusivo: produtividade, estrutura do pasto e desempenho animal
Autor(es): Silva, Nino Bruno dos Santos
Orientador(ra): Ruas, José Reinaldo Mendes
Membro(s) Banca: Gomes, Virgílio Mesquita
Sales, Eleuza Clarete Junqueira de
Santos, Leonardo David Tuffi
Palavras-chave: Pastagens;Pastejo rotacionado;Plantas forrageiras;Produtividade
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 6-Fev-2019
Resumo: Objetivou-se compreender a relação entre a estrutura do pasto de capim-marandu sobressemeado com forrageiras de inverno ou em cultivo exclusivo sobre o desempenho de novilhas mestiças 3 /4 Zebu x 1⁄4 Holandês submetidas ao pastejo em lotação rotativa com taxa de lotação variável, durante o período do inverno. Foram utilizadas 15 novilhas por tratamento, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições (piquetes). As parcelas principais foram constituídas pelos tipos de pasto: capim-marandu sobressemeado com mistura de aveia branca (Avena sativa L.) cv. IPR 126, aveia preta (Avena strigosa Scherb) cv. comum e azevém anual (Lolium multiflorum L.) cv. comum (M.+Av+Az); capim-marandu sobressemeado com mistura de aveia branca (Avena sativa L.) cv. IPR 126, com as leguminosas: trevo branco (Trifolium repens L.) e trevo vermelho (Trifolium pratense L.) (M.+Av+Tr) e capim-marandu em cultivo exclusivo (M.ex.) e as subparcelas, pelos ciclos de pastejo (1o ciclo: 21/06 a 20/07; 2o ciclo: 21/07 a 19/08; 3o ciclo: 20/08 a 18/09). Não houve interação entre os tipos de pastos e ciclos de pastejo. Maior produção de matéria seca verde (2.750,50 kg ha-1) foi obtida no terceiro ciclo de pastejo em relação ao primeiro ciclo (1.779,94 kg ha-1). No terceiro ciclo de pastejo foi obtida a maior taxa de lotação (12,69 UA ha-1) e menor no ciclo de pastejo intermediário (10,15 UA ha-1). Na pastagem de capim-marandu em cultivo exclusivo obteve-se maior oferta de forragem (10,11 kg de MS 100-1 kg de PV) e menor oferta de forragem (5,68 kg de MS 100-1 kg de PV) no primeiro ciclo de pastejo. Houve interação entre as pastagens e os ciclos de pastejo para a densidade volumétrica de lâmina foliar, com maiores valores no último ciclo de pastejo na pastagem de capim-marandusobressemeada com aveia e trevo (69,95 kg ha-1 cm-1) e menor no capim-marandu sobressemeado com aveia e azevém (29,21 kg ha-1 cm-1). A pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia e azevém proporcionou maior ganho médio diário (1,15 kg animal-1 dia-1) no último ciclo de pastejo em relação ao primeiro ciclo (0,93 kg animal-1 dia-1) e ao ciclo intermediário (0,77 kg animal-1 dia-1). Na pastagem de capim-marandu em cultivo exclusivo foi obtido menor ganho médio diário (0,85 kg animal-1 dia-1) no primeiro ciclo de pastejo. No segundo ciclo de pastejo a pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia e trevo proporcionou maior ganho médio diário (0,93 kg animal-1 dia-1). Maior ganho por área foi obtido no primeiro ciclo de pastejo na pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia e azevém (296,85 kg ha-1) em relação à pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia e trevo (167,78 kg ha-1). No segundo ciclo de pastejo a pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia a trevo proporcionou menor ganho por área (59,85 kg ha-1). Já no último ciclo de pastejo a pastagem de capim-marandu com aveia e azevém obteve-se maior ganho por área (881,40 kg ha-1). Todas as pastagens favoreceram o maior ganho por área no último ciclo de pastejo (881,40 kg ha-1;483,16 kg ha-1; 526,75 kg ha-1 para a pastagem de capim-marandu sobressemeado com aveia e azevém, com aveia e trevo e em cultivo exclusivo respectivamente). A estratégia de sobressemeadura com forrageiras de inverno em pastos de capim-marandu, nas condições edafoclimáticas do centro-norte do estado de Minas Gerais, não proporciona aumentos significativos na produtividade forrageira e nem altera as características estruturais dos pastos sobressemeados que promovam incrementos no desempenho de novilhas mestiças. Pastos de capim-marandu em cultivo exclusivo manejados em sistemas intensivos de produção, irrigados, adubados e sob lotação rotativa com taxa de lotação variável, sob pastejo mesmo nas condições climáticas da estação do inverno, na região centro-norte de Minas Gerais, proporciona quantidade de forragem com estrutura adequada que permitem desempenho animal consistindo, assim, em uma estratégia de produção forrageira mais sustentável se comparada com a técnica da sobressemeadura.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/973
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