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Título: Atividade microbiota do solo e desenvolvimento da bananeira 'Prata Catarina', submetida à adubação com cloreto de potássio e sulfato de amônio
Autor(es): Viana, Nayara Ellane Pereira
Orientador(ra): Megda, Michelle Xavier Vieira
Membro(s) Banca: Megda, Marcio Mahmoud
Kondo, Marcos Koiti
Xavier, Adelica Aparecida
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 19-Jun-2018
Resumo: Devido ao uso contínuo de fertilizantes salinos, como o cloreto de potássio e o sulfato de amônio, o acúmulo de sais nos solos vem se acentuando, especialmente em regiões onde a evapotranspiração excede a precipitação. O excesso na disponibilidade de íons desencadeia uma série de distúrbios fisiológicos nas plantas e nos microrganismos, tornando-se um potencial biocida no solo. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de doses de potássio e nitrogênio, na atividade microbiana em Latossolo e as suas consequências no desenvolvimento vegetativo da banana ‘Prata’. A primeira etapa do experimento (ano 2016) foi conduzida em condições de laboratório por meio da incubação aeróbia de amostras de solo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 11 tratamentos e 4 repetições, constituindo-se de um fatorial 5 x 2 (5 doses de K2O x 2 doses de N), + uma parcela controle (sem a aplicação de K2O e N). As doses de potássio e nitrogênio utilizadas foram: 0, 50, 100, 200 e 400 mg dm-3 de K2O aplicadas na forma de cloreto de potássio (KCl) e 200 e 400 mg dm-3 de N, na forma de sulfato de amônio ((NH4)2SO4). Os solos das unidades experimentais foram incubados em condição aeróbia, por um período de 90 dias em recipientes hermeticamente fechados. Após a primeira etapa, o experimento foi implantado em casa de vegetação (ano 2017) com a cultura da banana ‘Prata Catarina’ cultivada em Latossolo Vermelho distrófico típico. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 13 tratamentos e quatro repetições, constituído de um fatorial 6 x 2 (6 doses de K2O x 2 doses de N), + uma parcela controle (sem a aplicação de K2O e N). As doses de potássio utilizadas foram: 0, 50, 100, 200, 300 e 400 mg dm-3 de K2O e 200 e 400 mg dm-3 de N, cujas fontes foram cloreto de potássio (KCl) e sulfato de amônio ((NH4)2SO4), respectivamente. As mudas foram plantadas em vasos com capacidade de 10L e os seguintes parâmetros foram avaliados: condutividade elétrica do solo, teores de amônio e cloreto no solo, atividade microbiana, concentração de cloro na parte aérea da bananeira; produção de raízes e parte aérea, além dos parâmetros biométricos durante o desenvolvimento vegetativo da cultura. O fornecimento de potássio e nitrogênio em doses superiores a 200 mg dm-3 de K2O associadas à adubação nitrogenada resultou no acúmulo de sais na solução do solo, elevou a condutividade elétrica da solução, ocasionou diminuição da emissão do carbono mineralizável do solo na forma de CO2, além de acarretar na redução significativa da mineralização do N e disponibilidade de N-NO3 no solo. Houve redução significativa da biomassa microbiana, taxa respiratória e quociente metabólico em doses superiores a 200 mg dm-3 de K2O e 400 mg dm-3 de N. O aumento das concentrações de cloro na solução do solo e nas folhas com o incremento das doses de potássio e nitrogênio levou ao menor desenvolvimento vegetativo da banana ‘Prata Catarina’. Concluiu-se, portanto, que elevadas doses de cloreto de potássio e sulfato de amônio resultam em decréscimo da atividade microbiana e do desenvolvimento vegetativo da banana ‘Prata’ devido aos efeitos tóxicos causados pelo excesso de cloreto no solo e nas plantas, sendo portanto, recomendado o uso criterioso de cloreto de potássio associado ao sulfato de amônio em adubações sucessivas, especialmente em culturas semiperenes como a banana.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/999
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