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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1673
Título: | Ventilação mecânica em pacientes com síndrome respiratória aguda grave durante a pandemia influenza A (H1N1) |
Autor(es): | Dutra, Aline Soares |
Orientador(ra): | Bonan, Paulo Rogério Ferreti |
Membro(s) Banca: | Campos, Shirley Lima Botelho, Ana Cristina |
Palavras-chave: | Influenza A (H1N1) – Vírus.;Unidade de terapia intensiva;Ventilação mecânica;Síndrome respiratória aguda |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2012 |
Resumo: | Durante a pandemia do vírus influenza A (H1N1), os pacientes que apresentaram a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) necessitaram de cuidados intensivos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação da ventilação mecânica (VM) em pacientes com SRAG, internados em um centro de terapia intensiva (CTI) em Belo Horizonte. Verificou-se também o perfil de morbidade, acessibilidade e de integração entre os níveis de cuidado desses pacientes. Nove homens e seis mulheres foram submetidos à ventilação mecânica não invasiva (VMNI), dos quais 60% obtiveram resultado positivo tanto para Influenza A (H1N1) quanto para alta hospitalar. Foram avaliadas as variáveis clínico-demográficas, laboratoriais, gasométricas e ventilatórias. Houve relação estatística significativa entre óbito e níveis elevados de APACHE II (p=0,04). Dos pacientes que fizeram VMNI exclusiva, 100% obtiveram alta hospitalar. Não houve correlação estatística entre as variáveis laboratoriais e o desfecho clínico. Houve aumento do pH (p= 0,01) e diminuição da pressão de CO2 (p=0,002) após a realização da VMNI. Quando comparadas com a ventilação mecânica invasiva (VMI), a VMNI apresentou menor tempo de internação no CTI (p= 0,024) e hospitalar (p= 0,039). Os pacientes submetidos à VM responderam a uma entrevista sobre sintomatologia de entrada no serviço, integralidade do cuidado e realização de atividades de vida diárias (AVD). Verificou-se que ocorreram febre (100%), tosse produtiva (59%), e dispneia (66%) nos pacientes entrevistados. Os primeiros locais de consulta foram: unidades de prontoatendimento (UPA) (59%) e unidades básicas de saúde (29,4%). 68% dos pacientes consultam exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e apenas 6% teve atendimento da equipe saúde da família após o egresso hospitalar. Após dois anos da alta, 17,6% dos entrevistados não conseguiram retornar às AVD. Conclui-se que a VMNI apresentou resultados gasométricos e de desfecho satisfatórios, entretanto o cuidado pós-atendimento da rede integrada ainda se constitui um nó crítico. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1673 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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