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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1686
Título: | Comportamento das taxas de mortalidade infantil antes e após a implantação de Unidades de Terapia Intensiva Neonatais |
Autor(es): | Xavier, Patrícia Soares de Castro |
Orientador(ra): | Pinho, Lucinéia de |
Membro(s) Banca: | Caldeira, Antonio Prates Silveira, Marise Fagundes Carvalho, Sílvio Fernando Guimarães Rocha, Josiane Santos Brant |
Palavras-chave: | Recém-nascido;Mortalidade neonatal;Unidades de Terapia Intensiva Neonatais - UTI Neonatal;Morte fetal. |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2018 |
Resumo: | A avaliação da taxa de mortalidade infantil envolve a compreensão do cenário de saúde de uma determinada região. Nos últimos anos, pode-se observar uma tendência de queda progressiva de óbitos na primeira infância, no cenário mundial. No Brasil, também houve declínio no número de óbitos infantis. Entretanto, apesar dos avanços alcançados, esses números continuam elevados se comparados aos de países desenvolvidos e de alguns países em desenvolvimento sul-americanos. Na medida em que houve um grande avanço de aparatos tecnológicos no cuidado de recém-nascidos de alto risco e, consequentemente, de Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs), aconteceu uma melhora na expectativa de sobrevivência dos mesmos. Este estudo avaliou a influência das UTINs sobre a mortalidade infantil na macrorregião norte de Minas Gerais. Os dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) para o cálculo das taxas de mortalidade neonatal precoce, tardia, e taxa de óbito fetal. Os anos analisados corresponderam ao intervalo de quatro anos antes e seis anos após à implantação das UTINs no município de Montes Claros- MG. O ano de 2002 foi excluído da análise por se tratar do ano de implantação da primeira UTIN na macrorregião. Foi realizado o teste de paralelismo das retas, considerando-se os respectivos coeficientes de inclinação (β) e seus desvios-padrão, assumindo-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Na análise da taxa de mortalidade precoce houve um declínio dos valores observados ao longo dos anos estudados. Essa taxa passou de 16,6 por mil nascidos vivos em 1998 para 8,8 por mil nascidos vivos em 2008, mas a velocidade da inclinação na curva, para o período prévio à implantação da UTIN, foi maior que nos períodos subsequentes (p=0,009). Quanto à mortalidade neonatal tardia, o teste de paralelismo das retas registrou que o comportamento das taxas não foi estatisticamente diferente entre os dois períodos avaliados (p=0,170). Para o óbito fetal, a inclinação na curva para o período prévio à implantação da UTIN foi negativa, enquanto, para o período posterior, a inclinação foi positiva, revelando aumento da taxa de óbito fetal no período estudado (p<0,001). Conclui-se que a implantação de leitos das UTINs na macrorregião norte de Minas Gerais, não impactou na mortalidade neonatal e fetal, no período avaliado, necessitando-se de um tempo maior de estudo para se verificar a influência dessas unidades na taxa de mortalidade neonatal (TMN) e fetal. É necessária também a instituição de políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil, que atendam às particularidades da região estudada. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1686 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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