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Título: Estado nutricional e (in)segurança alimentar de beneficiários do Programa Bolsa Família
Autor(es): Carvalho, Taciana Fonseca Braga de.
Orientador(ra): Sampaio, Cristina Andrade de
Membro(s) Banca: Vieira, Maria Aparecida
Dias, Orlene Veloso
Caldeira, Antonio Prates
Palavras-chave: Programa Bolsa Família;Estado nutricional;Insegurança alimentar;Antropometria
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2019
Resumo: Objetivos: Sintetizar na literatura e avaliar a segurança alimentar, a frequência alimentar e o estado nutricional de estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família. Metodologia: Dois estudos foram realizados: uma revisão integrativa, com publicações de 2004 a 2017, com a seguinte questão norteadora: Como é o estado nutricional e a segurança alimentar de famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família? e um estudo transversal, realizado com estudantes de uma cidade de pequeno porte no interior do norte de Minas Gerais. A insegurança alimentar e a frequência alimentar foram investigadas por meio de um formulário validado aplicado aos pais ou responsáveis de crianças e adolescentes beneficiárias pelo programa de transferência condicionada de renda e foram calculados os Índices de Massa Corpórea, por meio do peso e estatura das crianças para avaliação do estado nutricional. Resultados: Foram selecionadas 17 publicações que permitiram observar que o PBF proporcionou maior acesso aos alimentos aos beneficiários, porém muitas vezes calóricos e pouco nutritivos. E também foram avaliadas 262 crianças, dessas 258 responderam a escala brasileira de segurança alimentar e observou que 78,3% das famílias beneficiárias apresentava algum grau de insegurança alimentar. Notou-se com o questionário de frequência alimentar, o baixo consumo de frutas, verduras, hortaliças e proteína animal e o alto consumo de alimentos ultraprocessados. Os alimentos de maior consumo foram arroz e feijão. A antropometria foi avaliada em 261 crianças, nas quais 74,3% eram eutróficas, 5% abaixo do peso e 20,7% estavam com excesso de peso. Conclusão: Os estudos mostraram que o Programa Bolsa Família teve um efeito positivo sobre o estado nutricional e a segurança alimentar dos beneficiários com capacidade de reduzir os índices de desigualdade socioeconômica e fome, mas, isoladamente, tem sido pouco eficaz no combate à insegurança alimentar. Os dados empíricos mostram que os hábitos alimentares inadequados das crianças e adolescentes podem comprometer o estado nutricional. O elevado número de famílias em situação de insegurança alimentar é um dos responsáveis pela má nutrição caracterizada pela disponibilidade de alimentos de baixa qualidade nutricional e alto valor calórico. Esses resultados reforçam a necessidade de medidas educativas direcionadas à promoção de uma nutrição saudável e investimentos nos setores de saúde e educação.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1687
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