Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1046
Título: Estudo dos processos de territorialização-desterritorialização-reterritorialização e exclusão de um território com duas faces: O “Bairro Chiquinho Guimarães”, Montes Claros/MG
Autor(es): Castro, Graziella Fernandes de
Orientador(ra): Theóphilo, Carlos Renato
Rodrigues, Luciene
Membro(s) Banca: Pereira, Anete Marília
Cardoso, Antônio Dimas
Palavras-chave: Sociodinâmica - Ambiental;Processo de territorialização;Conjunto habitacional;Exclusão social;Desenvolvimento social;Urbanização – Montes Claros (MG)
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Sociologia
Data do documento: Mar-2009
Resumo: Este estudo tem como objetivo principal discutir os processos de territorialização desterritorialização-reterritorialização do ‘Conjunto Habitacional’ Chiquinho Guimarães, situado na zona sul da cidade de Montes Claros e analisá-lo como um território de exclusão. Estes processos podem ser retratados em outras comunidades que apresente características de pobreza ou não, desde que sejam formadas por meio de políticas públicas com pouco ou nenhum planejamento e ordenamento territorial. Tais modificações na configuração espacial e social urbana tornaram-se possível compreender por meio do estudo de caso. Buscamos discutir os processos de T-D-R deste ‘Conjunto Habitacional’ desde a concepção, a implantação, até o ano de 2008; diagnosticar as peculiaridades e os fatores adjacentes que proporcionaram as transformações neste território ao ponto de ser estigmatizado como um território de exclusão; apontar alguns dos problemas e soluções indicadas pelos próprios moradores. Partimos do pressuposto que o Chiquinho Guimarães é um território de exclusão para os “de fora”, e verificamos se também o é para os “de dentro”, os moradores. Para realização do estudo efetuamos pesquisa bibliográfica e pesquisa de levantamento, por meio de análise de dados quantitativos e qualitativos. As questões norteadoras do estudo são: como e quando se deu o processo de territorialização da COHAB Chiquinho Guimarães? Como e quando se deram os processos de desreterritorializações? Quais foram as transformações ocorridas no bairro entre as décadas de 1980 até o ano de 2008? Quais os fatores que proporcionaram estas modificações? Que consequências as desreterritorializações do bairro trouxeram para a população local? É considerado um “território de exclusão” para os seus moradores? Estes se sentem excluídos (social e espacialmente) da sociedade montesclarense? Quais ações poderiam ser realizadas no bairro pelo governo municipal na concepção dos moradores? Caso a população local se sinta excluída, o que eles poderiam fazer para reverter a situação e permitir se sentirem incluídos num processo de desenvolvimento social? Este estudo contribui para a compreensão das transformações socioespaciais na periferia da região sul do espaço urbano montesclarense, além de discutir acerca do processo T-D-R focalizando um bairro que se apresenta dividido entre dois atores sociais: conjunto e favela. Constatamos que o conjunto passou por quatro processos de T-D-R, compreendidos entre meados da década de 1980 a 2008. Ao tratarmos do ‘Território de Exclusão’, percebemos que, apesar de os moradores deste bairro afirmarem que sentem certa indiferença em relação ao território em que vivem, não se sentem excluídos. Reconhecem que há diversos problemas socioespaciais e econômicos no conjunto, porém o identificam relacionando-o sempre a ‘minha rua’ ou ao ‘meu beco’. Apesar de existir um sentimento de territorialidade, notamos que prevalece a individualidade e não a coletividade nesta comunidade.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1046
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Castro, Grazziela Fernandes de_Estudo dos processos de territorialização_2009.pdf2,62 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.