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Título: O mercado de trabalho formal em Montes Claros – 1985- 2006
Autor(es): Santos, Gilson Cássio de Oliveira
Orientador(ra): Santos, Gilmar Ribeiro dos
Membro(s) Banca: Rodrigues, Luciene
Ferreira, Maria da Luz Alves
Palavras-chave: Mercado de trabalho;Regimes de produção;Acumulação flexível;Precarização do trabalho;Relações locais
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Economia
Data do documento: 23-Abr-2009
Resumo: A partir de 1973 se observou uma série de transformações ocorridas no âmbito do sistema produtivo nos diversos países capitalistas. Essas mudanças dizem respeito à transição de modelos de produção rígidos e padronizados, fundados em bases tayloristas para regimes um tanto flexíveis. A partir desse momento histórico, que muitos autores denominaram de reestruturação produtiva, tanto os países desenvolvidos quanto os países tidos como periféricos perceberam as transformações ligadas à flexibilização dos seus sistemas produtivos. A fabricação de mercadorias marcada pela produção em massa, pela padronização dos processos fabris e segmentação da produção, explicitada no taylorismo e fordismo entra em falência, cedendo lugar a processos mais dinâmicos, rápidos, ágeis e flexíveis. Isto é explicitado nos modelos como Toyotismo, Volvoísmo, Just in time, acumulação flexível ou especialização flexível, que trazem consequências diretas no mercado de trabalho. A partir da segunda metade da década de 1970, nota-se uma substancial diminuição das contratações na indústria em detrimento aos serviços; crescimento da rotatividade de mão-de-obra; aumento dos contratos temporários; relevância das terceirizações e participação nos lucros; evolução da ocupação feminina e diminuição da renda do trabalhador de forma geral; em suma, evidencia se a precarização do trabalho. Com algumas variações, isso se deu na maior parte dos países capitalistas do globo. Então, a reestruturação produtiva e os regimes flexíveis de produção fizeram surgir inúmeros trabalhos investigativos a respeito de sua atuação e consequências nas diversas sociedades. Um fator que atrai a atenção investigativa no trabalho que ora se apresenta, entretanto, são as formas de articulação da flexibilização com as especificidades eminentemente locais. Aqui se tenta explicitar que as atuações da flexibilidade da produção e do trabalho se apresentam, na localidade, ainda mais precárias do que em dimensões nacionais ou globais. Um exemplo capaz de demonstrar esta afirmação está posto no crescimento do estoque do pessoal formalmente ocupado em um contexto de informalidade do trabalho, articulado com as características de flexibilização. Fato que ocorre em âmbito local.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1051
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