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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1378
Título: | Território urbano das políticas públicas em Montes Claros/MG: uma análise dos Polos dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS |
Autor(es): | Rocha, Angélica de Santana |
Orientador(ra): | Leite, Marcos Esdras |
Membro(s) Banca: | Castanho, Roberto Barboza Cardoso, Antônio Dimas |
Palavras-chave: | Geotecnologias;Território urbano;Políticas Públicas – Montes Claros (MG);Desigualdades socioeconômicas;Assistência social |
Área: | Ciencias Sociais Aplicadas |
Subárea: | Servico Social |
Data do documento: | 2016 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo analisar a eficácia da divisão territorial da malha urbana de Montes Claros/MG para implante das unidades dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS - no atendimento às demandas que esta apresenta, considerando as aproximações e distanciamentos dos CRAS em relação a seu público alvo. A metodologia utilizada foi a pesquisa quanti-qualitativa, em que a representação da malha urbana de Montes Claros, bem como o levantamento e espacialização de dados quanto aos segmentos demandantes tiveram como base o uso de técnicas de geoprocessamento, em que o banco de dados do censo do IBGE do ano de 2010, integrado à base cartográfica da área urbana no software ArcGis 10.1, possibilitou a representação de dados socioeconômicos através de mapas temáticos, reforçando a importância da cartografia para a representação de dados sociais. A análise de discurso, a partir de entrevistas semiestruturadas, junto a assistentes sociais, possibilitou a este trabalho as conclusões necessárias à investigação a que se propunha. Constatou-se, segundo afirmação das/dos assistentes sociais atuantes nas unidades de CRAS e análises destas afirmações empreendidas por esta pesquisa, que o melhor atendimento aos segmentos demandantes dar-se-á através da reconfiguração territorial de Polos extensos que excedem o número limite de famílias de baixa renda, determinado pela Política de Assistência Social para o porte do município, fragmentando-os e implantando-se uma nova unidade de CRAS em cada novo fragmento. Aos Polos contendo população dispersa, mas que não atingiram o número limite de famílias de baixa renda, determinado pela Política de Assistência Social, propôs-se a adoção de equipes volantes de atendimento socioassistencial em atendimento às demandas. As/os profissionais atuantes em territórios não extensos entendem não haver nestes a necessidade de reconfigurações territoriais, mas apontam carências em outros aspectos que diminuem o rendimento do trabalho, como número insuficiente de profissionais em alguns territórios, demoras no fornecimento de materiais básicos por parte da administração pública e espaços com dimensões insuficientes para a realização de atividades específicas do serviço de proteção social básica, tais como reuniões, por exemplo. A partir do uso do geoprocessamento, em que se integrou a territorialização dos CRAS aos dados do IBGE/2010, foi possível analisar socioespacialmente a distribuição e configuração dos territórios dos CRAS, notadamente na perspectiva dos profissionais atuantes nestes. Com isso foi possível a simulação da nova configuração territorial para as unidades de CRAS, proposta pelas/pelos Assistentes Sociais, em que quatro novos Polos urbanos seriam criados, sendo estes Santos Reis II, Maracanã II, Independência II e JK/Village II, porém, neste primeiro momento, se verifica que apenas o Polo Santos Reis tem urgência em ser fragmentado, os demais carecem de mais estudos e verificações, apontados nas conclusões deste trabalho. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1378 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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