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Título: Entre vindas e idas: a sociabilidade em trânsito
Autor(es): Roquette, Maria Luiza Sapori Toledo
Orientador(ra): Cardoso, Antônio Dimas
Membro(s) Banca: Ferreira, Maria da Luz Alves
Dulci, Otávio Soares
Palavras-chave: Desenvolvimento;Transporte;Mobilidade;Sociabilidade
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Servico Social
Data do documento: 2016
Resumo: O modelo desenvolvimentista adotado pelo Brasil, que ganha força durante o mandato presidencial de Juscelino Kubitschek na segunda metade da década de 1950, possui como uma das suas molas propulsoras os meios de transporte, responsáveis pela dinamização das diversas regiões do país, com destaque para as rodovias, como alternativas para se levar o “desenvolvimento” a todos os cantos do Brasil, devido à sua extensão territorial e geografia específica. O objetivo geral deste trabalho é analisar como os meios de transportes, responsáveis pelos deslocamentos espaciais, influencia o desenvolvimento econômico e social do Norte de Minas Gerais. Na operacionalização deste trabalho, utilizou-se a pesquisa histórica documental, estudos bibliográficos, análise de dados de fontes secundárias extraídas de instituições públicas e privadas, além de reportagens em revistas, jornais e redes sociais (facebook), coleta de dados nas fontes primárias, através de observação e entrevistas abertas. O transporte informal de passageiros vem crescendo e ganhando mercado, sendo o principal responsável pelos deslocamentos das pessoas no Norte de Minas, seja pelo valor, velocidade e facilidade de se contratar o serviço. O crescimento do transporte informal possibilitou uma melhora na mobilidade e acessibilidade das pessoas no Norte de Minas, que necessitam se deslocar diariamente, principalmente até a cidade de Montes Claros, em busca de serviços, trabalho, comércio, que não são ofertados na sua origem e proporcionou novas formas de sociabilidade. Entretanto, o Estado não reconhece o transporte informal de passageiros como uma opção viável e tenta a todo custo combate-lo através das fiscalizações e campanhas de conscientização dos usuários nas diversas mídias, sem obter sucesso. As empresas concessionárias, que possuem obrigações com o Estado e são constantemente fiscalizadas pelos seus órgãos, sofrem o reflexo dessa “concorrência”, resultando na diminuição dos seus horários, itinerários e, em alguns casos, encerrando as atividades definitivamente.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1379
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