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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1393
Título: | Precarização das relações de trabalho no ensino superior: as condições de trabalho dos docentes temporários da Universidade Estadual de Montes Claros |
Autor(es): | Morais, Aurora Maria de |
Orientador(ra): | Vieira, Zaira Rodrigues |
Membro(s) Banca: | Almeida, Shirley Patrícia Nogueira de Castro e Sartório, Lucia Aparecida Valadares Ravnjak, Leandro Luciano Silva |
Palavras-chave: | Professor de educação superior - Trabalho;Flexibilização contratual;Precarização |
Área: | Ciencias Sociais Aplicadas |
Subárea: | Servico Social |
Data do documento: | 2020 |
Resumo: | A presente pesquisa, intitulada PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO ENSINO SUPERIOR: AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS DOCENTES TEMPORÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, foi realizada a partir de uma perspectiva marxista e tem como objetivo analisar as mudanças e as condições de trabalho impostas aos professores temporários da Universidade Estadual de Montes Claros, no período entre 2005 e 2019. A hipótese defendida é de que as transformações do mundo do trabalho e suas consequentes ações políticas e legislativas – por intermédio da aprovação de dispositivos legais como a Lei Complementar nº 100/2007 – podem ter causado o agravamento da precarização das condições de trabalho dos professores temporários em Minas Gerais, no período de 2005 até 2019. A metodologia foi organizada em três etapas: revisão bibliográfica, análise documental e pesquisa de campo. Na terceira etapa, a técnica utilizada foi a entrevista semiestruturada com um grupo de professores do ensino superior estadual. Os resultados da pesquisa permitiram associar a problemática da flexibilização contratual e precarização do trabalho docente às crises do capitalismo iniciadas na década de 1970 e à expansão do neoliberalismo. Tal expansão promoveu, de um lado, o encolhimento do Estado em relação aos programas sociais, e, por outro, o fortaleceu para que promovesse a desregulamentação do mercado, de tal forma que favorecesse uma nova ordem educacional: a transformação da educação em mercadoria. Desta forma, as Universidades estaduais, apoiadas na legislação regulamentadora e nos argumentos dos cortes orçamentários, têm se valido, por muitas décadas, da constante prática das contratações temporárias de professores por meio dos processos de designação. Observou-se que a legislação e as resoluções internas incidiram em rupturas do corpo docente, com disputas e conflitos que esvaziaram as lutas dos professores contra o contexto de flexibilização contratual e superexploração, resultados do avanço das políticas de cunho neoliberal advindas do Estado e da gestão da Universidade. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1393 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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