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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1412
Título: | (Re)produção do espaço urbano capitalista: uma etnografia do subcentro Major Prates (Montes Claros/MG) |
Autor(es): | Sá, Renan Lucas de |
Orientador(ra): | Machado, Giancarlo Marques Carraro |
Membro(s) Banca: | Marques, Amaro Sérgio Pereira, Anete Marília |
Palavras-chave: | Sistema capitalista;Produção do espaço urbano;Cidades médias;Subcentros;Políticas públicas;Planejamento urbano;Descolonização |
Área: | Ciencias Sociais Aplicadas |
Subárea: | Servico Social |
Data do documento: | 2023 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado examina a análise crítica de David Harvey sobre o sistema capitalista e sua aplicação no estudo do espaço urbano em cidades médias, tomando como exemplo o caso do bairro Major Prates em Montes Claros. A pesquisa, de cunho qualitativo, por intermédio de levantamento bibliográfico, documental e etnográfico (observação participante), tem como objetivo analisar a influência do capital na produção e reprodução do espaço urbano do bairro Major Prates - Montes Claros/MG. A implementação de políticas públicas nesse contexto é investigada como mecanismo de controle espacial, social e econômico, perpetuando disparidades e afetando a qualidade de vida da população. É discutida a descentralização das atividades econômicas para áreas periféricas do capitalismo, que criou subcentros, em cidades médias, exemplificado pelo bairro Major Prates, e também, evidencia a importância dos citadinos e suas táticas na resistência e na criação de usos alternativos do espaço. Contudo, tais transformações não são neutras, e o Estado desempenha um papel central no planejamento urbano e na configuração das centralidades. Nesse sentido, questionou-se o papel do governo municipal na produção do espaço urbano, considerando a necessidade de políticas sociais e urbanas voltadas à promoção da qualidade de vida e ao acesso equitativo ao espaço. Constata-se que o Estado (representado pelo poder municipal) deve atender às demandas específicas das novas centralidades, garantindo o desenvolvimento de infraestrutura básica, áreas de lazer e inclusão social. A compreensão crítica do processo de produção do espaço urbano em cidades médias, à luz das teorias de Harvey, expõe as contradições e desafios presentes na sociedade de classes. O Estado, como agente articulador e legitimador das relações capitalistas, assume a responsabilidade de promover a justiça espacial e a equidade no acesso aos recursos urbanos. E por fim, a reflexão sobre as dinâmicas socioespaciais em cidades médias, como Montes Claros, permite reconhecer a importância de uma abordagem mais inclusiva e participativa no planejamento urbano, levando em consideração os interesses e necessidades da população local, chegando à conclusão de que, somente assim, será possível construir cidades mais justas, igualitárias e sustentáveis, superando as desigualdades presentes no atual sistema capitalista e descolonizando as experiências citadinas. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1412 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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