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Título: O movimento feminista educador e o Teatro das Oprimidas para o combate ao sexismo nas escolas
Autor(es): Prates, Maria Edilza
Orientador(ra): Horácio, Heiberle Hirsgberg
Membro(s) Banca: Amorim, Mônica Maria Teixeira
Lima, Maria da Penha Brandim de
Palavras-chave: Feminismo;Sexismo;Teatro na educação;Feminismo e educação;Teatro feminista;Boal, Augusto, 1931-2009 – Crítica e interpretação;Teatro das Oprimidas
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Ciência Política
Data do documento: 12-Mar-2024
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo principal examinar a possibilidade de efetivação do combate ao sexismo nas escolas, a partir da perspectiva de uma Educação Antissexista, utilizando técnicas do Teatro das Oprimidas na disciplina de Artes em uma escola da Educação Básica em Minas Gerais. Designadamente, esta dissertação tratou de pensar a possibilidade do imprescindível combate ao sexismo nas escolas a partir do Teatro das Oprimidas, tendo como experiência de análise a observação e realização de aulas de Arte em uma escola pública, que foram efetivadas articuladamente a um projeto do PIBID. Para tanto, esta dissertação: a) considerou que o feminismo, além de ser um movimento social e político, que se ocupa precipuamente do combate ao sexismo e das opressões dele derivadas, como as diversas formas de violência contra a mulher e da desigualdade entre os gêneros, é também um movimento com franco caráter educador, e que opera – assim como os demais movimentos sociais que também são educadores (Arroyo, 2003; Gomes, 2017; Horácio, 2024) – como possibilitador de mudanças práticas nos currículos educacionais, como é o caso, por exemplo, das leis 10.639/03, 11.645/08 e 14.164/21, sendo que esta última alterou a LDB incluindo a obrigatoriedade da abordagem de conteúdos voltados à prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica; b) considerou que o movimento feminista é educador, e que uma das suas produções educativas é a potencialização do Teatro do Oprimido de Augusto Boal em uma metodologia teatral de combate ao sexismo denominada de Teatro das Oprimidas; c) apresentou, no primeiro capítulo, uma revisão bibliográfica sobre o feminismo demostrando, de modo sintético, suas ondas e seus conceitos básicos e fundamentais, bem como algumas de suas vertentes e sua potência educadora; d) no segundo capítulo, por considerar a possibilidade do combate ao sexismo se dar por meio das aulas de Arte, designadamente trabalhando a linguagem do Teatro, apresenta o Teatro do Oprimido de Augusto Boal para, a partir dele apresentar o Teatro das Oprimidas procurando demonstrar como esta vertente feminista derivada do Teatro do Oprimido pode colaborar com a escola, para que ela seja um espaço de onde nela – e a partir dela – seja possível combater o sexismo; e) relatou, no terceiro capítulo, uma experiência educativa em uma escola pública que buscou se desenvolver articulando suas ações à metodologia do Teatro do Oprimido e, posteriormente, do Teatro das Oprimidas a partir da perspectiva de uma Educação Antissexista.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1457
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