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Título: Comportamento de fêmeas nulíparas e multíparas holandesas e mestiças H x Z no período de transição
Autor(es): Santana, Claudia Juliane Lopes
Orientador(ra): Pires, Maria de Fátima Ávila
Membro(s) Banca: Carvalho, Cinara da Cunha Siqueira
Ruas, José Reinaldo Mendes
Almeida, Anna Christina de
Palavras-chave: Holandês (Bovino);Vaca Alimentação e rações
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 23-Abr-2015
Resumo: O presente trabalho foi conduzido no Campo Experimental José Henrique Bruschi, pertencente à Embrapa Gado de Leite, localizado no município de Coronel Pacheco, Minas Gerais. Foram monitoradas 37 fêmeas leiteiras Holandesas e mestiças H x Z durante o período de transição. O experimento foi conduzido com a finalidade de avaliar o comportamento social e ingestivo das fêmeas no período pré-parto e observar se existe relação entre estes e a incidência de enfermidades pós-parto. O status social foi definido por meio de três metodologias e foi selecionada uma delas (Si) para correlacionar com os demais fatores estudados. Foi observado que a hierarquia social do rebanho é afetada pela introdução de novos animais no rebanho e é estabilizada em torno de três dias após o reagrupamento. Constatou-se que o status social é influenciado pela categoria animal (p<0,05) sendo a classe dominante constituída por vacas e a classe submissa composta por novilhas. Foi observada diferença estatística entre a hierarquia social e o sexo da cria, em que se registrou maior proporção de crias fêmeas para as fêmeas dominantes. Quanto ao comportamento ingestivo observou-se que a hierarquia social não interferiu no tempo de alimentação no cocho, influenciando, no entanto, o comportamento de pastejo uma vez que as fêmeas submissas despenderam mais tempo nessa atividade (p<0,05). Essa atividade ocorreu com maior frequência no início da manhã e no final da tarde. Os picos de ingestão de água coincidem com o horário do consumo de alimentos. Foi observada diferença significativa (p<0,05) entre as classes sociais no tempo de permanência deitada na sombra artificial: 22 minutos e 3 minutos para vacas dominantes e submissas respectivamente. Quanto às enfermidades pós-parto, observou-se que a hierarquia social influencia na incidência de metrite pós-parto, sendo essa enfermidade diagnosticada prioritariamente nas fêmeas submissas do rebanho. Não houve efeito da hierarquia social na incidência de mastite nem no escore de condição corporal.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1497
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