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Título: Composição e processamento do leite de vacas F1 (Holândes x Zebu) alimentadas com níveis crescentes de ureia
Autor(es): Souza, Vanice Mendes de
Orientador(ra): Rocha Júnior, Vicente Ribeiro
Membro(s) Banca: Ruas, José Reinaldo Mendes
Costa, Maria Dulcinéia da
Almeida, Anna Christina de
Palavras-chave: Leite;Vacas leiteiras;Uréia
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 14-Mar-2014
Resumo: Objetivou-se por meio deste trabalho avaliar a composição e o processamento do leite de vacas F1 (Holandês x Zebu) alimentadas com níveis crescentes de ureia (0, 33 %, 66 % e 100 %, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77 % de PB na forma de NNP), em substituição ao farelo de soja. O experimento foi realizado no Departamento de Ciências Agrárias da UNIMONTES, Campus Janaúba-MG. Foram utilizadas quatro dietas experimentais, que foram formuladas de acordo com o NRC (2001) para serem isoproteicas e para um potencial de produção de 10 kg de leite corrigido para 3,5 % de gordura dia-1. O delineamento experimental foram dois quadrados latinos 4 x 4, compostos de quatro animais, quatro tratamentos e quatro períodos experimentais cada. O experimento teve duração de 72 dias, divididos em quatro períodos de 18 dias. Os animais utilizados foram oito vacas primíparas F1 Holandês x Zebu, com período de lactação de aproximadamente 150 dias ao início do experimento. A ração completa foi fornecida duas vezes ao dia, às 8 e às 16 h, e ajustadas diariamente, de modo que as sobras representassem 10 % do total ofertado. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas, misturadas e analisadas quanto à composição físico-química e perfil de ácidos graxos. No terceiro dia de coleta, o leite produzido de cada tratamento foi resfriado para produção de queijo Minas frescal que após o seu processamento foram pesados para determinar o rendimento e analisados quanto à textura e as características físico-químicas. Posteriormente foram submetidos a análises microbiológicas e ao teste de aceitação geral pelo consumidor e perfil de ácidos graxos. Os teores de gordura, proteína, resíduo mineral fixo, lactose, extrato seco total e desengordurado, acidez, densidade, caseína, índice crioscópico, contagem de células somáticas bem como o perfil de ácidos graxos do leite, não sofreram influência dos níveis de inclusão de ureia na dieta, assim como as características de textura, rendimento, composição físico-química, analise sensorial e perfil de ácidos graxos do queijo Minas frescal também não apresentaram diferenças significativas entre as dietas avaliadas. A substituição total do farelo de soja pela ureia não influencia a composição e perfil de ácidos graxos do leite, assim como não influencia a textura, rendimento, composição físico-química, aceitação e perfil de ácidos graxos do queijo Minas frescal produzido do leite de vacas primíparas F1 Holandês x Zebu, com produção de até 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1498
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