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Título: Suplementação proteica ou energética de vacas F1 Holandês x Zebu lactantes mantidas no pastejo de ponta ou repasse
Autor(es): Pereira, Daniela Alves
Orientador(ra): Ruas, José Reinaldo Mendes
Membro(s) Banca: Rocha Júnior, Vicente Ribeiro
Gomes, Virgílio Mesquita
Queiroz, Domingos Sávio
Palavras-chave: Holandês (Bovino);Ruminante Alimentação e rações;Vaca;Zebu
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 27-Mar-2015
Resumo: O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, no município de Felixlândia-Minas Gerais, no período de março a abril de 2014, a fim de avaliar a combinação estratégica de diferentes suplementações (proteica ou energética) em vacas primíparas, F1 H x Z associadas a dois manejos do pastejo (ponta ou repasse). Foram utilizadas 36 vacas primíparas, F1 H x Z, com peso médio de 427 kg e produção média de 10 kg de leite vaca dia-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2 x 2), dois manejos do pastejo e dois tipos de suplementação. As avaliações foram realizadas durante seis semanas consecutivas. Foram observadas influências do manejo do pastejo (P<0,05) sobre as características produtivas e a composição químico-bromatológica do pasto. O pastejo de ponta apresentou melhor valor nutritivo, com maior teor de proteína bruta (PB) 9,55%, carboidratos não fibrosos (CNF) 19,72%, fibra em detergente neutro (FDNcp) 63,88% e celulose 26,68%. Além de maior disponibilidade de massa kg ha-1 MS 5785, e uma maior proporção de lâminas foliares 37,15% e menor quantidade de colmo e material morto em relação ao repasse. O consumo de matéria seca, em % de peso corporal, bem como a digestibilidade da dieta, foi superior no pastejo de ponta com ambas as suplementações. O consumo de FDN e PB também diferiram (P<0,05) entre os tratamentos, apresentando valores superiores no pastejo de ponta com suplementação proteica e consumo inferior no pasto de ponta com suplementação energética. No entanto, as diferenças no pastejo e na suplementação não interferiram nas variáveis de desempenho animal (P>0,05), sendo elas: produção e composição do leite, peso e escore de condição corporal e período de serviço. A oferta de forragem nos dois sistemas de pastejo, associados aos tipos de suplementação utilizados, foi capaz de manter a produção de leite de vacas prímiparas, F1 H x Z, e não interferiram nas variáveis de desempenho animal. É possível maximizar o uso do pasto e ajustar a composição do concentrado em função da qualidade do pasto e da produção de leite das vacas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1520
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