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Título: Interferência de plantas daninhas na cultura da palma forrageira
Autor(es): Brito, Cleiton Fernando Barbosa
Orientador(ra): Aspiazú, Ignácio
Membro(s) Banca: Donato, Sérgio Luiz Rodrigues
Silva, João Abel da
Carvalho, Abner José de
Palavras-chave: Erva daninha;Palma forrageira
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 2021
Resumo: O semiárido brasileiro apresenta condições limitantes para a produção de forragem no período de estiagens e, por isso, devem-se estabelecer espécies, como a palma forrageira (Opuntia spp.), que apresentam mecanismos morfofisiológicos que lhes permitem uma maior tolerância à seca. Neste sentido, a pesquisa deve subsidiar com soluções de problemas locais do manejo da palma forrageira para que a cultura possa expressar seu máximo potencial produtivo. No entanto, algumas informações ainda são incipientes, como a questão do manejo das plantas daninhas. Neste contexto, objetivou-se determinar a interferência das plantas daninhas na cultura da palma forrageira ‘Gigante’ nas condições semiáridas de Guanambi-BA. O estudo foi constituído por períodos de controle e de convivência das plantas daninhas na cultura da palma, ambos, aos 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 600 dias após o plantio (DAP), totalizando 14 tratamentos dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Para os tratamentos com controle a palma forrageira permaneceu livre da interferência das plantas daninhas até os períodos determinados e para os tratamentos em conivência, a cultura permaneceu sob o convívio desde o plantio até os períodos descritos. Determinou-se a produtividade de massa verde e de matéria seca e foi calculado o período anterior à interferência (PAI), período total de prevenção à interferência (PTPI) e período crítico de prevenção à interferência (PCPI) das plantas daninhas na cultura da palma forrageira. Verificou-se que para a produtividade de massa verde o PAI foi de 16 DAP e o PTPI foi de 116 DAP conforme o modelo ajustado. Portanto, o PCPI é entre 16 e 119 DAP, ou seja, período em que a cultura deverá permanecer livre da competição com a comunidade infestante. Concernente à produtividade de matéria seca o valor de PAI foi 16 DAP e o de PTPI 66 DAP, ou seja, PCPI está compreendido entre 16 e 66 DAP. A produtividade de massa verde do tratamento convívio de plantas daninhas durante todo ciclo foi 83% menor que o tratamento mantido totalmente no limpo. Assim, é essencial o manejo das plantas daninhas dentro do PCPI estabelecimento, pois, a competição com as plantas daninhas mostra-se extremamente prejudicial nesse período. A manutenção do palmal sem competição por 90 dias assegura um índice de área de cladódios (IAC), de 3,5 m² m-2, elevação do desenvolvimento da cultura até os 360 DAE e produtividade acima da média.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1544
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