Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1565
Título: Ozônio, tratamento hidrotérmico e fungicida no manejo da antracnose da manga e qualidade pós-colheita
Autor(es): Rocha, Marisa de Sousa
Orientador(ra): Mizobtusi, Edson Hiydu
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Ferreira, Regina Cássia
Rocha, Fernando da Silva
Palavras-chave: Antracnose;Fungicidas;Manga;Pós-colheita Tecnologia
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 31-Mai-2022
Resumo: A antracnose é uma das doenças mais frequentes em pós-colheita da manga, responsável por limitar a produção, reduzir a qualidade do fruto e acarretar grandes prejuízos financeiros. Para o seu controle são necessárias medidas eficientes e viáveis que não gerem resíduos, devido às pressões socioeconômicas e ambientais sobre o controle exclusivamente com fungicidas. O tratamento térmico ou a combinação com outros métodos, como o uso do ozônio, vem sendo usado no controle de doenças pós-colheita. O trabalho teve por objetivo avaliar a sanitização de manga ‘Palmer’, com água ozonizada ou não, combinada ao tratamento hidrotérmico e fungicida no controle da antracnose e as características físicas e químicas dos frutos tratados. Para a avaliação da intensidade de antracnose em manga ‘Palmer’, o experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, com quatro repetições, contendo dois frutos em cada repetição. As mangas do cultivar Palmer foram inoculadas com Colletotrichum gloesoporioides e submetidas aos tratamentos: água ozonizada; hidrotérmico; fungicida; água ozonizada + hidrotérmico; água ozonizada + fungicida; hidrotérmico + fungicida; água ozonizada + hidrotérmico + fungicida e controle (frutos inoculados / sem tratamentos). Os frutos foram armazenados à 25 °C e avaliou-se a intensidade da antracnose pela incidência e severidade a cada três dia, durante 15 dias. Calcularam-se as áreas abaixo da curva de progresso de incidência e da severidade da doença. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-knott a 5% de probabilidade. Para as avaliações das características da pós-colheita dos frutos, o experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8 x 5 (oito tratamentos e cinco dias de avaliações), com quatro repetição, contendo dois frutos cada repetição. Foram utilizados frutos com os mesmos tratamentos descritos anteriormente, porém o controle foi formado por frutos sem inoculação/sem tratamentos e armazenados à 13 °C, durante 28 dias. Foram avaliadas a firmeza, a perda de massa fresca, a coloração da casca e polpa, a acidez titulável e o teor de sólidos solúveis. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade e regressão a nível de 5% de significância para o fator dias de armazenamento. O tratamento hidrotérmico e a combinação dos tratamentos foram: água ozonizada + hidrotérmico, hidrotérmico + fungicida e água ozonizada + hidrotérmico + fungicida apresentaram resultados positivos no controle da antracnose nos frutos. Os tratamentos somente com água ozonizada e fungicidas não diferiram estatisticamente do controle. Nas avaliações químicas e físicas dos frutos, houve interação significativa do período de armazenamento e tratamentos, apenas para a cromaticidade da casca e acidez titulável. Os maiores valores de acidez foram observados nos primeiros dias de armazenamento, logo após houve um declínio durante o amadurecimento dos frutos. Observou-se que os tratamentos não influenciaram a firmeza e coloração dos frutos. A perda de massa fresca e os teores de sólidos solúveis aumentaram durante os dias de armazenamento, independente dos tratamentos, correspondendo ao início do amadurecimento dos frutos. Conclui-se que o tratamento hidrotérmico em combinação com ozônio e fungicida foram capazes de reduzir a incidência e a severidade da antracnose em manga. Todos os tratamentos aplicados na pós-colheita não alteraram as características pós-colheita dos frutos, que se mantiveram adequadas ao consumo por 28 dias.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1565
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons