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Título: Diásporas do povo Pankararu e Pataxó da aldeia Cinta Vermelha Jundiba: descrevendo histórias e memórias
Autor(es): Braz, Uakyrê Pankararu
Orientador(ra): Silva, Cássio Alexandre da
Membro(s) Banca: Leite, Marcos Esdras
Batista, Maria Geovanda
Palavras-chave: Indígenas - Território - Minas Gerais;Pankararu (Povo indígena);Pataxó (Povo indígena);Indígenas - Relações com o governo;Jequitinhonha, Rio, Vale (MG e BA)
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: Ago-2023
Resumo: A comunicação através dos cantos é uma forma de repassar a história presente na memória ancestral. Além dos cantos, a escrita atualmente se tornou uma forma de comunicação importante para realizar denúncias, materializar e reafirmar nossa história enquanto sujeitos resistentes. O meu dever enquanto indígena é contribuir para que nossa trajetória seja reconhecida ao abordar e trazer fatos, vozes, lutas, experiências do cotidiano dos povos indígenas que, por tempos, tentaram ocultar na tentativa de invalidar e omitir a culpa que o estado brasileiro possui quanto à violência praticada contra os povos indígenas. Após todo processo de expulsão dos Territórios originários, os povos Pankararu e Pataxó, por meio do matrimônio, se juntaram e criaram a Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, situada no Estado de Minas Gerais, município de Araçuaí no Vale do Jequitinhonha. A aldeia, formada no ano de 2004 às margens do Rio Jequitinhonha é, segundo Liberato (2018), umas das poucas aldeias existentes em Pindorama (Brasil) que possui dois povos distintos que moram em um mesmo Território. O objetivo dessa pesquisa, contudo, é compreender a história e processos de diáspora do povo Pankararu e Pataxó da Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, dar voz e protagonismo às memórias de lutas e resistências dos dois povos para com as lutas cotidianas em defesa da justiça social, ambiental e territorial. Realizou-se o resgate do percurso que fizeram até o estado de Minas Gerais, que a narrativas históricas e os ordenamentos territoriais brasileiros põem em evidência que tal percurso dos referidos povos se deu de forma arbitrária e com indícios de negligência do poder público estadual. Para fornecer uma pesquisa interativa e participativa, foram feitas conversas entre os moradores da aldeia para suscitar vozes e saberes dos integrantes dos dois povos, Pankararu e Pataxó, o que fez com que se adentrasse nas perspectivas e vivências dos anciões, lideranças, mulheres e jovens. Obteve-se então uma relação temporal de pensamentos que agrega o presente, passado e futuro.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1640
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