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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1641
Título: | Análise socioespacial da COVID-19 no estado de Minas Gerais: uma abordagem por geotecnologias |
Autor(es): | Reis, Carolina Cabral das Chagas |
Orientador(ra): | Leite, Marcos Esdras |
Membro(s) Banca: | Sem informação |
Palavras-chave: | COVID-19, Pandemia de, 2020-. - Análise geoespacial - Minas Gerais;COVID-19, Pandemia de, 2020-. - Aspectos socioeconômicos;Sistemas de Informação Geográfica |
Área: | Ciencias Humanas |
Subárea: | Geografia |
Data do documento: | Fev-2024 |
Resumo: | A COVID-19, identificada na América do Sul inicialmente em São Paulo em fevereiro de 2020, espalhou-se rapidamente pelo Brasil, impactando de maneira desigual a população, principalmente as populações mais vulneráveis. Minas Gerais, em particular, destacou-se como o segundo estado em número de casos e o terceiro em óbitos, revelando uma heterogeneidade socioespacial significativa. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar os padrões socioespaciais da distribuição da COVID-19. A estrutura metodológica incluiu: i) coleta de dados sobre COVID-19 (casos e óbitos por município) e organização em planilhas ii) análise de agrupamentos geoespaciais via software Geoda iii) obtenção de variáveis socioeconômicas para elaboração da modelagem por algoritmo de aprendizagem de máquina (Random Forest) no intuito de explicar o perfil socioespacial da COVID-19 em Minas Gerais. Durante o período analisado (março de 2020 a julho de 2023), Minas Gerais registrou mais de 4,2 milhões de casos e cerca de 65.740 óbitos, com uma taxa de letalidade de 1,56%. Todos os municípios reportaram casos, e apenas seis não registraram óbitos. A partir do Índice de Moran (Casos = 0,424820, Óbitos = 0,399077) foram observados dois padrões de agrupamentos contrastantes para o estado mineiro, no sentido norte/sul. Na faixa norte do estado, foram identificados agrupamentos baixo-baixo, isto é, nesse grupo de municípios concentram os baixos números de casos e mortes. Diferentemente, as regiões Intermediárias de Uberlândia e Uberaba, mostraram padrões de agrupamentos alto-alto, indicando grupos de municípios com altas taxas de incidência e mortalidade em Minas Gerais. O Random Forest foi treinado com 16 variáveis socioeconômicas para explicar os casos e óbitos. O modelo mostrou que 84% dos casos confirmados, foram explicados pelas variáveis população de 65 anos ou mais, população total, disponibilidade de leitos, IDHM e respiradores. Enquanto, 92% dos óbitos foram explicados pela população total e população de 65 anos ou mais. Nesse contexto, constatou-se que a distribuição dos casos e mortes por COVID-19 em Minas Gerais está associada a fatores demográficos e socioeconômicos. Os resultados encontrados nessa dissertação são úteis para políticas públicas e medidas de prevenção, com potencial para serem aplicados em análises mais detalhadas a nível municipal e por bairros, facilitando a compreensão e controle da COVID-19 e de outras doenças. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1641 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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