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Título: “Você acha que todo ladrão já nasce ladrão”: o processo de escolarização de adolescentes privados de liberdade
Autor(es): Silva, Vanessa Alves
Orientador(ra): Rota Júnior, César
Membro(s) Banca: Nascimento, Rafael Baioni do
Silveira, Aparecida Rosângela
Palavras-chave: Medidas socioeducativas;Adolescente – Conflito com a Lei;Educação escolar
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Ciência Política
Data do documento: 23-Set-2021
Resumo: A pesquisa teve como objetivo investigar como a educação escolar, no ambiente de cumprimento da medida socioeducativa de internação, pode contribuir para o processo de responsabilização dos adolescentes privados de liberdade no Centro Socioeducativo de Internação de Montes Claros. No primeiro capítulo foi realizada uma revisão sobre as políticas públicas destinadas aos adolescentes autores de ato infracional, demarcando dois importantes instrumentos jurídicos e seus respectivos momentos históricos-sociais: o Código de Menores de 1927 e o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, Lei Federal 8069 de 1996 (BRASIL, 1990). No segundo capítulo, o foco recaiu sobre o papel da educação na trajetória destes sujeitos e para tal buscou-se nas contribuições do filósofo Michel Foucault uma reflexão sobre a educação e as relações de poder presentes nesse cenário e na vida destes adolescentes com trajetória infracional. Por fim, no terceiro capítulo, focou-se na pesquisa de campo, que ocorreu por meio de três encontros de conversação com quatro adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em privação de liberdade. A análise das transcrições das conversações deu-se sob a ótica da análise do discurso, também sob a perspectiva foucaultiana, a visão dos adolescentes sobre a escola dentro da medida socioeducativa de internação. Foi possível notar que os adolescentes fazem referência à escola tanto no contexto de privação de liberdade quanto fora dele, com referências diretas às violências sofridas por eles no espaço escolar e a outros processos de exclusão e controle. Na finalização do trabalho, com as considerações finais, problematizou-se, diante de toda discussão proposta, como historicamente continua sendo desafiador e emblemático para a escola lidar com os sujeitos que resistem à normatização dos corpos, os corpos não dóceis.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1696
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