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Título: Conceição Evaristo na formação leitora da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Autor(es): Machado, Carla D' Lizete
Orientador(ra): Caetano, Paulo Roberto Barreto
Membro(s) Banca: Penido, Luiz Henrique Carvalho
Godinho, Josué Borges de Araújo
Ferreira, Geraldo da Aparecida
Azevedo, Guilherme Zubaran de
Palavras-chave: Educação de jovens e adultos;Literatura afro-brasileira - Estudo e ensino;Professores de educação de jovens e adultos - Ensino - Meios auxiliares;Conto;Evaristo, Conceição, 1946-, - Crítica, interpretação, etc;Letramento literário;Escritoras negras
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Letras
Data do documento: 28-Fev-2024
Resumo: Esta pesquisa de caráter propositivo tem como objetivo produzir um caderno pedagógico para auxiliar o professor de Língua Portuguesa da Educação de Jovens e Adultos (EJA)/Ensino Fundamental II na busca pela formação do leitor literário, utilizando como base o conto Aramides Florença, do livro Insubmissas Lágrimas de Mulheres (2020 [2011]), de Conceição Evaristo. Trata-se de uma pesquisa-ação, pois, a partir de uma necessidade detectada – a escassez de material didático para o ensino da literatura afro-brasileira –, buscamos uma intervenção, a confecção do caderno pedagógico. Supomos que a literatura afro-brasileira de Conceição Evaristo suscitará reflexões e produções textuais que ajudarão na formação leitora dos alunos da EJA. Por meio de referências bibliográficas, apoiamos a metodologia na fortuna crítica de autores, como a própria Conceição Evaristo e sua obra; Marisa Lajolo (2018), Márcia Abreu (2006) e Regina Zilberman (1991) discutindo sobre literatura e formação leitora; Magda Soares (2009, 2020), Angela B. Kleiman (2005, 2008), Roxane Rojo e Eduardo Moura (2012) e Rildo Cosson (2014) para a compreensão dos termos letramento e letramento literário. Devido ao gênero literário escolhido, foi preciso aprofundar os conhecimentos sobre conto com Massaud Moisés (2006), Nádia Gotlib (2004), Julio Cortázar (2006) e Ricardo Piglia (2004). Para estabelecer um contraponto, adentramos a oralidade do conto africano com os estudos de Amadou Hampâté Bâ (2010) e Nazareth Soares Fonseca (2016), além de trazer um pouco sobre o Realismo Animista com o trabalho de Silvio Ruiz Paradiso (2020). Ao tratarmos da literatura afro-brasileira, começamos por entender o que é racismo estrutural com Sílvio Luiz de Almeida (2018), passando pela voz dos subalternos com Gayatri Chakravorty Spivak (2010), pela literatura negra com Zilá Bernd (1988), e o conceito de literatura afro-brasileira com Eduardo de Assis Duarte (2014, 2020); sem deixar de falar dos quilombos editoriais, com Luiz Henrique Silva de Oliveira e Fabiane Cristine Rodrigues (2017, 2022). A pesquisa perpassou pela escrita feminina para mostrar os artifícios que as mulheres usavam para publicação de seus textos e conta, ainda, com a fortuna crítica de autores, como Joaquim Dolz, Michèle Noverraz e Bernard Schneuwly (2004) sobre sequência didática. Esses e outros pesquisadores citados nas referências deste trabalho sustentam a confecção do caderno pedagógico, que se encontra no Apêndice desta pesquisa.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1778
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