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Título: Autopercepção negativa da saúde entre os agentes comunitários de saúde de um município norte mineiro-Brasil
Autor(es): Pereira, Isabel Cristina Alves
Orientador(ra): Pinho, Lucinéia de
Magalhães, Tatiana Almeida de
Membro(s) Banca: Paula, Fabiana Angélica de
Maia, Luciana Colares
Araújo, Diego Dias de
Lima, Cássio de Allmeida
Palavras-chave: Nível de saúde;Saúde do trabalhador;Profissionais da saúde;Agentes comunitários de saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 23-Out-2024
Resumo: A autopercepção de saúde associa-se fortemente com o estado real, decorrente de uma construção subjetiva e multidimensional, sendo influenciada por diversos fatores. Nesse sentido, esta dissertação trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, censitário, do tipo quantitativo e analítico, advindo de um recorte da pesquisa intitulada “Condições de trabalho e saúde de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do norte de Minas Gerais: estudo longitudinal”, realizado com os ACS das 135 unidades da Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros, Minas Gerais, entre agosto e outubro de 2018. A partir de tais dados, produziu-se um artigo como produto científico e três produtos técnicos sendo um evento de educação em saúde, um pitch e um relatório técnico. Quanto ao produto científico o artigo objetivou estimar a prevalência da autopercepção negativa da saúde e os fatores associados entre os agentes comunitários de saúde atuantes na Atenção Primária de Saúde de Montes Claros - Minas Gerais. A coleta ocorreu no Centro Regional de Saúde do Trabalhador, por pesquisadores e alunos de iniciação científica, previamente capacitados, utilizando questionários e testes. A variável desfecho Autopercepção de Saúde foi obtida por meio da pergunta: “Em comparação com pessoas da sua idade, como você considera o seu estado de saúde?”, além das variáveis independentes: características sociodemográficas e econômicas, ocupacionais e atribuições do trabalho, estilo de vida e histórico de doenças. Para a análise de dados foi utilizado o software Statistical Package for the Social Science, versão 22.0, aplicou-se a estatística descritiva, mediante frequência absoluta, relativa, média e desvio padrão. Na análise bivariada utilizou-se o teste Qui-Quadrado de Pearson, e todas as variáveis com nível de significância (p-valor ≤ 0,20) foram alocadas para a análise múltipla. Para tanto, utilizou-se o modelo de regressão de Poisson hierarquizado. Participaram do presente estudo 675 ACS, desses, 40,9% apresentaram autoavaliação negativa da saúde. Houve predominância do sexo feminino (83,7%), e a média de idade foi de 36,7 anos. As variáveis associadas à autopercepção negativa da saúde foram: insatisfação com o trabalho (RP=1,33); incapacidade para o trabalho (RP=2,01); estilo de vida nem bom/nem ruim (RP=1,78) e ruim/muito ruim (RP=2,04); sobrepeso/obesidade (RP=1,40); diabetes (RP=1,40); e dores região lombar, tornozelos/pés (RP=1,24). Em relação aos produtos técnicos, realizou-se um evento intitulado “2ª Semana do Agente Comunitário de Saúde: cuidar de quem cuida” por meio de palestras online, contou com a participação de 923 inscritos na plataforma Even3. O outro produto elaborado foi a criação de um pitch com o objetivo sensibilizar os ACS em relação ao autocuidado, prevenção e promoção à saúde e, o último produto foi um Relatório Técnico sobre as condições de saúde e trabalho da população investigada. Conclui-se que este estudo evidenciou elevada prevalência de autopercepção negativa da saúde entre os ACS pesquisados. A satisfação para o trabalho, a capacidade para o trabalho, o estilo de vida e o histórico de doenças mantiveram como fatores associados a essa prevalência. Compreender as causas de autoavaliação de saúde negativa entre os ACS demonstra a necessidade de implementação de ações preventivas e de promoção da saúde, além da importância do reconhecimento do trabalho destes profissionais na Atenção primária à saúde.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1875
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